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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Estresse infantil: grandes problemas para pessoas pequenas


Quando se fala de estresse, pensamos em uma doença só dos adultos, porém essa não é a realidade. As brigas entre os pais, a mudança de casa ou de escola, a exigência de conhecer novos amigos e as excessivas tarefas, também podem transformar as crianças em vítimas deste problema.

O doutor Tito Antonio Rosan, psiquiatra, presidente da Fundação para a Pesquisa do Déficit Atencional e Hiperquinesia e diretor da Clínica Heras S.A. em Buenos Aires, Argentina, vem dizendo há anos que as exigências que suportam as crianças, "sobre tudo as tendências centrífugas que afetam o núcleo familiar atual e também os excessivos estímulos relacionados ao aprendizado nas escolas constituem fatores de risco que podem provocar estresse infantil".

O mesmo diz a psicóloga mexicana Aurora Jaimes; \"em certas sociedades e núcleos existem muitas exigências acadêmicas, relacionadas com o esporte e o estudo, que requerem esforço e dedicação constante para obter um primeiro lugar na escola, sendo estas obrigações uma fonte de estresse\".

Os pais devem trabalhar para manter o lar e esta atividade pode demandar muito tempo fazendo com que tornem-se em indivíduos ausentes na casa, que só exijam o rendimento das crianças sem apoio afetivo. Esto ultimo é vital para evitar o estresse e poder perceber o que o filho sente.

As causa mais freqüentes de estresse infantil são:

* Disfunção familiar, separação ou abandono dos pais.
* Mudança da casa, cidade o escola.
* A chegada de um novo irmão.
* Dificuldades de adaptação social.
* Morte de algum parente.
* A competitividade e a exigência nas escolas.

Condutas alarmantes

Os sintomas do estresse nas crianças menores de cinco anos:

* Irritabilidade
* Choro mais do usual.
* Desejo de estar sempre nos braços
* Pesadelos.
* Medos excessivos à escuridão, aos animais ou à estar sozinhos.
* Mudanças no apetite.
* Dificuldades na fala.
* Retorno a comportamentos infantis já superados, como urinar na cama ou chupar o dedo.

Os sintomas do estresse nas crianças de entre 5 a 11 anos são:

* Irritabilidade.
* Agressão.
* Choros.
* Necessidade de chamar a atenção dos pais competindo com os irmãos.
* Apresentar dores físicas sem existir doenças.
* Afastamento dos colegas.

Aurora Jaimes explica que os pais devem estar atentos à alguma das manifestações e no caso que assim seja, recorrerr ao profissional, \"dado que o desenvolvimento da criança pode ser afetado\".

A doutora Brenda Rivera, psiquiatra e psicoterapeuta do Hospital Angeles del Pedregal, na cidade de México aconselha que quando a criança tem estresse \"o primeiro passo que deve ser dados pelos pais é de se acalmar e dar-lhe segurança, demostrando que conta com o apoio que eles precisam\".

Se o estresse chega a passar desapercebido pelos pais e não é tratada corretamente, corre-se o risco de que se desenvolva outro tipo de patologias associadas, como a depressão. Isto pode ser evitado se os paia tiverem tempo de olhar com calma o seu filho.
Fonte:http://www.saudenainternet.com.br/portal_saude/
Gleidson Marques Silva
Psicólogo/Psicoterapêuta
CRP:13/3886

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Stress o mal do mundo moderno!!!!!






O "STRESS" é o resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando estimulado por fatores externos desfavoráveis. A primeira coisa que acontece com o nosso organismo nestas circunstâncias é uma descarga de adrenalina no nosso organismo, e os órgãos que mais sentem são o aparelho circulatório e o respiratório.

No aparelho circulatório a adrenalina promove a aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia) e uma diminuição do tamanho dosvasos sangüíneos periféricos. Assim, o sangue circula mais rapidamente para uma melhor oxigenação, principalmente, dos músculos e do cérebro já que ficou pouco sangue na periferia, o que também diminui sangramentos em caso de ferimentos superficiais.

No aparelho respiratório, a adrenalina promove a dilatação dos brônquios(broncodilatação) e induz o aumento dos movimentos respiratórios(taquipnéia) para que haja maior capitação de oxigênio, que vai ser mais rapidamente transportado pelo sistema circulatório, também devidamente preparado pela adrenalina.

Quando o perigo passa, o nosso organismo para com a super produção de adrenalina e tudo volta ao normal. No mundo de hoje as situações não são tão simples assim e o perigo e a agressão estão sempre nos rodiando. Por isso a reação do organismo frente ao stress é de taquicardia, palidez, sudorese e respiração ofegante. Pode haver também um descontrole da pressão arterial e provocar um aumento da pressão à níveisbem altos, mas não siginifica que a pessoa seja hipertensa.Enfim o Stress não é uma doença, é uma reação do organismo a uma ou mais sobrecargas.

Trânsito, problemas financeiros, profissionais, familiares, situações de vida, doenças, álcool, drogas, acidentes, correria, insegurança, dificuldades com chefes, colegas, carro quebrado, Marginal parada, etc., fazem nosso corpo produzir excesso de dois hormônios, Adrenalina e Cortisol.

Então começam os sinais de Stress:

*

Diminuição do rendimento, erros, distrações e faltas na escola ou no trabalho.
*

Insatisfação, irritabilidade, explosividade, reclamações.
*

Indecisão, julgamentos errados, atrasados, precipitados, piora na organização, adiamento e atrasos de tarefas, perda de prazos.
*

Insônia, sono agitado, pesadelos.
*

Falhas de concentração e memória.
*

Coisas que davam prazer se tornam uma sobrecarga.
*

Uso de finais de semana para colocar o serviço em dia, ao invés de relaxar.
*

Cada vez mais tempo com trabalho e menos com lazer. Parece que o dia normal de trabalho não é mais suficiente para o que tem que ser feito.
*

Diminuição de entusiasmo e prazer pelas coisas, sensação de monotonia

Que levam aos sintomas do Stress

*

Cansaço
*

Ganho ou perda de peso, má digestão, prisão de ventre e diarréia, gases, gastrites, úlceras.
*

Baixa de resistência, infecções, gripes e outras viroses, por exemplo Herpes.
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Pressão Arterial alta, Colesterol alto, Arteriosclerose, Acidente Vascular Cerebral (AVC ou "Derrame"), Infarto, etc.
*

Dores de cabeça, dores musculares, dores “de coluna”, Fibromialgia.
*

Bruxismo (significa ranger dentes durante o sono).
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Restlesslegs (pernas intranqüilas, principalmente na cama durante a noite).
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Acne, pele envelhecida, rugas, olheiras. Seborréia, queda de cabelos, unhas fracas.
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Diabetes.
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Diminuição de Libido, Impotência Sexual.
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Tentativa de relaxar com álcool, nicotina, drogas e excesso de comida, causando outras complicações no organismo.
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Doenças psicossomáticas.
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Ataques de ansiedade.
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Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).
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Ataques de Pânico [taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de frio ou de calor, tontura, sensação de que o ambiente está estranho, que a pessoa “não está lá” (isso se chama desrealização), de que vai desmaiar, de que vai ter um infarto, de uma pressão na cabeça, de que vai "ficar louco", de que vai engasgar com alimentos, assim como crises noturnas de acordar sobressaltado com o coração disparando e com sudorese intensa].
*

Depressão.

Importante:

1) Não precisa acontecer uma sobrecarga exagerada para estressar. Às vezes vários pequenos fatores se acumulam e sobrecarregam o organismo. Isto é muito importante, porque a maioria das pessoas acha que para estressar precisar existir um problema muito grande, e não precisa mesmo !

2) Sobrecargas "boas" também podem estressar. Exemplos: comprar, reformar, construir casa, promoção no trabalho com novos desafios, casamento, ganhar na loteria e ter que investir o dinheiro J.

Com o tempo aprendemos a controlar, administrar e conviver com os problemas que nos sobrecarregam e causam ansiedade. Cada pessoa tem um limite de problemas que ela consegue administrar, isso é individual.

Você não precisa se livrar de todos os seus problemas para melhorar, basta chegar à quantidade que você consegue administrar sem estressar.

O que fazer ?

*Arrume um hobby ou um passatempo, isto ajuda a desviar a sua atenção e alivia o stress.
*Controle a sua dieta, melhorando seus hábitos, diminuindo o consumo de bebidas alcóolicas e deixe de fumar. Ao contrário do que muita gente pensa estas atitudes não são estressantes mas, contribuem para a diminuição do stress.

A solução é óbvia mas difícil de fazer: mudar hábitos.
*

Deitar mais cedo, dormir mais, fumar e beber menos, alimentação mais saudável, socializar mais com amigos, dançar, fazer esportes, ir ao cinema.
*

Viajar, tirar férias, curtir a família. Até Deus precisou descansar no sétimo dia !
*

Massagem, Yoga, meditação.
*

Condicionamento físico.
*

Psicoterapia. Conversar com uma pessoa neutra e tecnicamente preparada ajuda a organizar melhor os pensamentos e administrar melhor os problemas.
*

A medicação acaba com os sintomas físicos e melhora o sono. Com isso a pessoa tem mais “cabeça fria” e energia para procurar soluções.

*Procure conversar mais com as outras pessoas, melhore o seu relacionamento, isto não vai curar mas alivia as tensões.

Se aparece uma Depressão ela irá piorar o Stress e criar um círculo vicioso, portanto deve ser tratada.

Não deixe de se tratar. Sua qualidade de vida só pode melhorar.


Gleidson Marques Silva
Psicólogo/Psicoterapêuta
CRP:13/3886

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Luto e o Sofrimento!!!!!



O que é Luto e o sofrimento?

O luto é uma tristeza ou sentimento de pena profundos em decorrência de uma perda. A perda pode ser algo grande e pequeno. Pode ser de algo positivo ou negativo.

Causas

Exemplos de fatos que causam sofrimento incluem mudanças em:

*
Emprego (novo, perda, promoção ou rebaixamento, aposentadoria)
*
Relacionamentos (separação, divórcio, quando um filho sai de casa)
*
Saúde (doença, ferimento, acidente)
*
Fatos da vida (morte de amigo ou membro da família, perda de propriedade, mudança de casa ou de cidade)

O luto é um processo de sofrimento geralmente relacionado à morte de uma pessoa amada. Existem vários fatores que influenciam o modo como reagimos a perdas como a morte. Esses fatores incluem:

*
Idade
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Saúde
*
O quão repentina foi a perda
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Cultura
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Crenças religiosas
*
Segurança financeira
*
Vida social
*
Antecedente de outras perdas ou eventos traumáticos

Cada um dos fatores acima pode aumentar ou diminuir a dor do luto. Tentar negar o sofrimento ou evitá-lo parece apenas criar mais problemas graves no futuro. Para atravessar o processo de luto de maneira saudável, é melhor entender o que é conviver com a perda.

Fases do luto:

Antes de uma pessoa em luto se sentir plena ou cicratizada, ela geralmente passa por 4 fases:

1. Choque. A pessoa se sente atordoada ou adormecida

2. Negação ou procura. A pessoa:

*
Fica em estado de incredulidade
*
Faz perguntas do tipo "porque isto aconteceu?" ou "porque eu não evitei isto?"
*
Procura maneiras de manter a pessoa amada ou a perda consigo
*
Pensa ver ou ouvir a pessoa perdida
*
Apenas começa a sentir a realidade do ocorrido

3. Sofrimento e desorganização. A pessoa:

*
Tem sentimentos como culpa, depressão, ansiedade, solidão, medo, hostilidade.
*
Pode culpar qualquer um ou qualquer coisa pelo ocorrido, incluindo a si mesma
*
Pode apresentar sintomas físico como dor de cabeça, dor de estômago, cansaço constante e falta de ar
*
Afasta-se dos contatos sociais e da sua rotina

4. Recuperação e aceitação. A pessoa:

*
Começa a olhar para o futuro em vez de se concentrar no passado.
*
Ajusta-se à realidade da perda
*
Desenvolve novos relacionamentos
*
Desenvolve uma atitude positiva
Dicas de autocuidado

*
Faça refeições regulares.
*
Exercite-se regularmente, como caminhar.
*
Permita que os amigos e a família o ajudem. Conte a eles como realmente se sente. Não guarde os seus sentimentos. Visite os amigos e a família, principalmente no período das festas. Viajar durante as festas também pode ajudar. Relembrar também é essencial. Lembrar-se do passado pode ser essencial no processo de compreensão da perda.
*
Tente não fazer grandes alterações sem sua vida (como se mudar) no primeiro ano de luto.
*
Entre em um grupo de apoio para pessoas de luto se alguém muito próximo a você tiver morrido.



IMPORTANTE

* Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
*Procure um Psicólogo
* As informações disponíveis,possuem apenas caráter educativo.

Fonte:Drª Shirley de Campos


Gleidson Marques CPR:13/3886