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quinta-feira, 28 de julho de 2011

O RIO E O OCEANO!!!

João Pessoa 28/07/2011

BOM DIA!!!

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme
de medo.
Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos
povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar
nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.Voltar é impossível na existência. Você
pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo
desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de
desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é
renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem !! Avance firme e torne-se Oceano!!!

Osho

GLEIDSON MARQUES SILVA
CRP 13/3886

PSICÓLOGO/PSICOTERAPÊUTA

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Falsas Necessidades"!!!

João Pessoa 27/07/2011



Seu sentimento e seu pensamento tornaram-se duas coisas diferentes e esta é a neurose básica. Aquele seu lado que pensa e aquele seu lado que sente tornaram-se dois e você se identifica com a parte que pensa e não com a parte que sente. E sentir é mais real do que pensar; sentir é mais natural do que pensar. Você nasce com um coração que sente, mas o pensamento é cultivado, ele lhe é dado pela sociedade. E seu sentimento tornou-se algo suprimido. Mesmo quando você diz que sente, você apenas pensa que sente. O sentimento tornou-se morto e isto aconteceu devido a determinadas razões.

Quando uma criança nasce, ela é um ser que sente; ela sente coisas, mas ela ainda não é um ser pensante. Ele é natural, como tudo o que é natural, como uma árvore, um animal. Começamos entretanto a moldá-la a cultivá-la. Ela terá de suprimir seus sentimentos, os se isto não acontecer, estará sempre com dificuldades. Quando quiser chorar, não poderá fazê-lo, pois seus pais a censurarão. Será condenada, não será apreciada e nem amada. Não será aceita como é. Deve comportar-se de acordo com determinada ideologia, determinados ideais. Só então será amada.

Do modo como ela é, o amor não se destina a ela. Só pode ser amada se seguir determinadas regras. Tais regras são impostas, não são naturais. O ser natural dá lugar a um ser suprimido e aquilo que não é natural, o irreal lhe é imposto. Esse "irreal" é a sua mente e chega um momento em que a divisão é tão grande, que já não se pode mais ultrapassá-la. Você se esquece completamente do que sua verdadeira natureza foi ou é. Você é um falso rosto; o semblante original perdeu-se. E você também receia sentir o original, pois no momento em que o sentir toda a sociedade se voltará contra você. Você, portanto, coloca-se contra a sua natureza real.

Isto cria uma situação muito neurótica. Você não sabe o que quer; ignora quais são suas necessidades reais e autênticas, pois somente um coração que sente ode lhe dar a direção e a significação de suas necessidades reais. Quando elas são suprimidas, você passa a criar necessidades simbólicas. Por exemplo, você pode começar a comer cada vez mais, enchendo-se de alimento, e nunca sentir que está satisfeito. Você tem necessidade de amor, não de comida. A comida e o amor, entretanto, estão profundamente relacionados. Quando a necessidade de amor não é sentida, ou é suprimida, uma falsa necessidade de comida é criada. Você pode continuar comendo; posto que a necessidade é falsa, ela jamais poderá ser preenchida. E vivemos entregues a falsas necessidades. Por isso não há realizações.

Osho - nunca nasceu, nunca morreu.
Apenas visitou este planeta Terra entre
11 de Dezembro de 1931 e 19 de Janeiro de 1990
GLEIDSON MARQUES SILVA
CRP 13/3886
PSICÓLOGO/PSICOTERAPÊUTA
Boa tarde pra quem passar!!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O Seu verdadeiro Eu

João Pessoa 22/07/2011

Bom dia!!!

A meditação é simplesmente um artifício para torná-lo consciente do seu verdadeiro eu - que não é criado por si, que não precisa ser criado por si, porque você já é.

Você nasceu com ele. Você é ele! Ele precisa ser descoberto. Se isso não é possível, ou se a sociedade não permite que isso aconteça - e nenhuma sociedade permite que aconteça, porque o eu verdadeiro é perigoso: perigoso para a igreja estabelecida, perigoso para o estado, perigoso para a multidão, perigoso para a tradição, porque quando um homem
conhece o seu eu verdadeiro, ele torna-se um indivíduo. Ele não faz mais parte da psicologia das massas; ele não será supersticioso, e não poderá ser explorado e guiado como gado, ele não poderá ser ordenado e comandado.



Ele viverá de acordo com a sua luz; ele viverá da sua própria interioridade. A sua vida terá uma extraordinária beleza, integridade. Mas é este o medo da sociedade.


] Pessoas integradas tornam-se indivíduos e a sociedade não quer que vocês sejam indivíduos. Em vez de individualidade, a sociedade ensina-lhe a ser uma personalidade.
A palavra "personalidade" tem que ser entendida. Vem da raiz persona - persona significa "máscara". A sociedade dá-lhe uma idéia falsa de quem você é; dá-lhe apenas um brinquedo, e você permanece agarrado ao brinquedo toda a sua vida.



No meu modo de ver, quase todos estão no lugar errado.
A pessoa que teria sido um médico tremendamente feliz é um pintor, e a pessoa que teria sido um pintor tremendamente feliz é um médico.
Ninguém parece estar no lugar certo; é por isso que toda esta sociedade está em tamanha confusão.
A pessoa é dirigida por outros; não é dirigida pela sua própria intuição.



A meditação ajuda-o a desenvolver a sua própria faculdade intuitiva.
Torna-se muito claro o que é que vai satisfazê-lo, o que é que vai ajudá-lo a florescer. E seja o que seja, vai ser diferente para cada indivíduo - isto é o que significa a palavra "indivíduo": cada um é único.

E buscar e tentar encontrar a sua singularidade é uma grande emoção, uma grande aventura.

Osho
Meditação - A primeira e última liberdade
Ed. Shanti
Gleidson Marques Silva
CRP 13/3886
Psicólogo/Psicoterapêuta
Fleiz dia pra quem passar e pra quem passou!!!!
Bom fim de semana!!
Abraço Grande!!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Estado de Não Mente:

João Pessoa 21/07/2011

Boa Tarde!!!







A mente não pode ficar quieta. Ela precisa estar continuamente pensando, preocupando-se.

A mente funciona como uma bicicleta: se você segue pedalando, ela continua; no momento em que você pára de pedalar, você cai.

A mente é exactamente como uma bicicleta; e o seu pensar é o constante pedalar.
E quando algumas vezes você esteja um pouco silencioso, imediatamente você começa a preocupar-se : "Por que estou tão silencioso?".


Qualquer coisa servirá para criar pensamento, preocupação, porque a mente só poderá existir correndo, sempre correndo, atrás de alguma coisa ou correndo de alguma coisa, mas sempre correndo.


Na corrida está a mente. No momento em que você pára, a mente desaparece.


Entretanto, a menos que você seja capaz de pôr a mente toda de lado e perceber o mundo directamente, instantaneamente, com a sua consciência, você nunca será capaz de perceber a verdade.


Neste mundo a coragem é colocar a mente de lado. A conquista maior é conseguir perceber o mundo sem a barreira da mente, simplesmente como ele é.
E ele é tremendamente diferente, incrivelmente belo, sem as distinções que a nossa mente cria.


Assim, somente uma pessoa em estado de não-mente saboreia a vida na sua totalidade.

E esta é toda a arte da vida. Viver sem nenhuma distinção, sem nenhuma discriminação, sem nenhuma escolha.


O estado de não-mente é o estado de êxtase.
O estado de não-mente é o estado do fluir da vida.

Texto de OSHO

Gleidson Marques Silva
CRP 13/3886

Psicólogo/Psicoterapêuta

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Os 10 mandamentos de Osho

João Pessoa 20/07/2011

Os 10 mandamentos de Osho

Em 1970 perguntaram a Osho pelos seus dez mandamentos.
Esta foi sua resposta:


Você pergunta pelos meus dez mandamentos. Isso é muito difícil, porque eu sou contra qualquer tipo de mandamento. Todavia, só pela brincadeira, eu estabeleço o que se segue:

1 - Não obedeça a ordens, exceto àquelas que venham de dentro.

2 - O único Deus é a própria vida.

3 - A verdade está dentro, não a procure em nenhum outro lugar.

4 - O amor é a oração.

5 - O vazio é a porta para a verdade, é o meio, o fim e a realização.

6 - A vida é aqui e agora.

7 - Viva completamente acordado.

8 - Não nade, flutue.

9 - Morra a cada momento para que você possa se renovar a cada momento.

10 - Pare de buscar. O que é, é: pare e veja.

Osho em A Cup of Tea
FELIZ DIA DO AMIGO PARA AS PESSOAS QUERIDAS DO CORAÇÃO!!!
Gleidson Marques Silva
CRP 13/3886
Psicólogo/Psicoterapêuta

terça-feira, 19 de julho de 2011

O medo da liberdade !!!!!

João Pessoa 19/07/2011


“Olhe uma rosa: ela é bela, mas não existe liberdade alguma de florescer ou não florescer. Não existe problema, não existe escolha. A flor não pode dizer, ‘Eu não quero florescer’, ou ‘Eu me recuso’. Ela nada tem a dizer, nenhuma liberdade. É por isso que a natureza é tão silenciosa (...)
Com o surgimento do homem, pela primeira vez aparece a liberdade. O homem tem a liberdade de ser ou não ser. Por outro lado, surge a angústia, o medo de que ele possa ou não ser capaz, medo do que vai acontecer. Existe um tremor profundo. Todo momento é um momento em suspense. Nada é seguro ou certo, nada é previsível com o homem: tudo é imprevisível.
Nós conversamos a respeito da liberdade, mas ninguém gosta de liberdade. Nós falamos sobre liberdade, mas criamos escravidão. Toda liberdade nossa é apenas uma troca de escravidão. Nós seguimos mudando de uma escravidão para outra, de um cativeiro para outro. Ninguém gosta de liberdade porque liberdade cria medo. Com a liberdade você tem que decidir e escolher. Nós preferimos pedir a alguém ou a alguma coisa para nos dizer o que fazer – à sociedade, ao guru, às escrituras, à tradição, aos pais. Alguém deve nos dizer o que fazer: alguém deve mostrar o caminho, para que possamos seguir – mas nós não conseguimos nos mover por nós mesmos. A liberdade existe, mas existe o medo.
É por isso que existem tantas religiões. Não é por causa de Jesus, de Buda ou de Krishna. É por causa de um enraizado medo da liberdade. Você não consegue ser simplesmente um homem. Você tem que ser um hindu, um muçulmano ou um cristão. Apenas por ser um cristão, você perde a sua liberdade; sendo um hindu, você não é mais um homem – porque agora você diz, ‘eu seguirei uma tradição. Eu não vou caminhar no inexplorado, no desconhecido. Eu seguirei num caminho bem marcado com pegadas. Eu caminharei atrás de alguém; eu não seguirei sozinho. Eu sou um hindu, assim eu seguirei com uma multidão; eu não caminharei como um indivíduo. Se eu me mover como um indivíduo, sozinho, haverá liberdade. Então, a todo momento eu terei que decidir, eu terei que gerar a mim mesmo, a todo momento estarei criando a minha alma. E ninguém mais será responsável: somente eu serei o responsável final.’


Nietzche disse ‘Deus está morto e o homem está totalmente livre.’ Se Deus está realmente morto, então o homem está totalmente livre. E o homem não tem tanto medo da morte de Deus: ele tem muito mais medo da sua liberdade. Se existe um Deus, então tudo está bem. Se não existe Deus, então você foi deixado totalmente livre – condenado a ser livre. Agora faça o que você gosta e sofra as conseqüências, e ninguém mais será responsável, só você.
Erich Fromm escreveu um livro chamado ‘O Medo da Liberdade’. Você se apaixona e começa a pensar em casamento. O amor é uma liberdade; o casamento é uma escravidão. Mas é difícil encontrar uma pessoa que se apaixona e não pense imediatamente em casamento. Existe o medo porque o amor é uma liberdade. O casamento é uma coisa segura; nele não existe medo. O casamento é uma instituição – morta; o amor é um evento – vivo. Ele se move; ele pode mudar. O casamento nunca se move, nunca muda. Por causa disso o casamento tem uma certeza, uma segurança.



O amor não tem certeza nem segurança. O amor é inseguro. A qualquer momento ele pode sumir de vista da mesma forma como apareceu do nada. A qualquer momento ele pode desaparecer! Ele é muito sobrenatural; ele não tem raízes na terra. Ele é imprevisível. Por isso, ‘é melhor casar. Assim, fincamos raízes. Agora esse casamento não vai evaporar no nada. Ele é uma instituição!’
Em toda situação – exatamente como no amor –, quando encontramos liberdade, nós a transformamos em escravidão. E quanto mais cedo melhor! Assim nós podemos relaxar. Por isso, toda história de amor termina em casamento. ‘Eles se casaram e viveram felizes para sempre.’
Ninguém está feliz, mas é bom terminar a história ali porque em seguida vai começar o inferno. Por isso toda história termina no momento mais bonito. E qual é esse momento? É quando a liberdade se torna escravidão! E isso não é apenas com o amor: isso é com tudo. Assim o casamento é uma coisa feia; é provável que venha a ser. Toda instituição tende a ser uma coisa feia porque ela é apenas um corpo morto de algo que um dia foi vivo. Mas com uma coisa viva, a incerteza provavelmente estará presente.
‘Vivo’ quer dizer que pode mover, pode mudar, pode ser diferente. Eu amo você; no próximo momento eu posso não amar. Mas se eu sou o seu marido, ou sua esposa, você pode ter a certeza de que no próximo momento eu também serei seu marido, ou sua esposa. Isso é uma instituição. Coisas mortas são muito permanentes; coisas vivas são momentâneas, mutáveis, estão num fluxo.
O homem tem medo de liberdade, mas a liberdade é a única coisa que faz de você um homem. Assim, nós somos suicidas – ao destruir nossa liberdade. E com essa destruição nós estamos destruindo toda nossa possibilidade de ser. Então você acha que ter é bom porque ter significa acumular coisas mortas. Você pode continuar acumulando; não existe um fim para isso. E quanto mais acumula, mais seguro você fica.
Eu digo que agora o homem tem que caminhar conscientemente. Com isso eu quero dizer que você tem que estar consciente de sua liberdade e também consciente de seu medo da liberdade.
Como usar essa liberdade? A religião nada mais é do que um esforço no sentido da evolução consciente, em saber como usar essa liberdade. O esforço de sua vontade agora é significativo. Qualquer coisa que você esteja fazendo não voluntariamente é apenas parte do passado na escala da evolução. O seu futuro depende de seus atos com vontade. Um ato muito simples feito com consciência, com vontade, dá a você um certo crescimento – ainda que seja um ato comum.
Por exemplo, você resolve jejuar, mas não porque você não tem comida. Você tem comida; você pode comê-la. Você tem fome; você pode comer. Você resolve jejuar: isso é um ato voluntário – um ato consciente. Nenhum animal pode fazer isso. Um animal jejua algumas vezes, quando não existe fome. Um animal terá que jejuar quando não existir alimento. Mas somente o homem pode jejuar quando existe ambos: a fome e o alimento. Isso é um ato voluntário. Você usa a sua liberdade. A fome não consegue incitar você. A fome não consegue empurrar você e o alimento não consegue puxar você.
Esse jejum é um ato de sua vontade, um ato consciente. Isso dará a você mais consciência. Você sentirá uma liberdade sutil: livre do alimento, livre da fome – na verdade, no fundo, livre do seu corpo, e ainda mais fundo, livre da natureza. A sua liberdade cresce e a sua consciência cresce.
Na medida que sua consciência cresce, a sua liberdade cresce. Elas são correlacionadas. Seja mais livre e você será mais consciente; seja mais consciente e você será mais livre."

OSHO - The Ultimate Alchemy - Vol. 2 - Capítulo n° 4
Gleidson Marques Silva
Psicólogo/Psicoterapêuta
CRP 13/3886

Uma excelênte terça-feira pra quem passar e pra quem passou!!

domingo, 17 de julho de 2011

PRESENTE DA VIDA!!!!

A vida consiste do presente

Tem havido um grande mal-entendido entre vida e tempo.

O tempo é tido como tendo três modos: passado, presente, futuro - o que está errado.

Tempo consiste apenas de passado e futuro. É a vida que consiste do presente.

Portanto, aqueles que desejam viver, para eles não há outro jeito senão viver esse momento. Somente o presente é existencial.

Osho, em "The Transmission of the Lamp"

Gleidson Marques Silva
Psicólogo/Psicoterapêuta
CRP 13/3886

Bom domingo e uma semana iluminada pra quem passar ou pra quem passou!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pense rápido!!!!

João Pessoa 15/07/2011

Raciocinar de forma veloz pode melhorar o humor!!!

Quando alguém tem um dia ruim, geralmente recebe conselhos para imaginar coisas boas e positivas. Um novo estudo, porém, mostra que na verdade a solução pode ser pensar de forma veloz. Durante o estudo, pesquisadores das Universidades Harvard e de Princeton, nos Estados Unidos, pediram a voluntários que criassem em dez minutos o maior número possível de ideias (boas ou ruins) para solucionar um problema. Em outros experimentos os participantes deveriam ler um texto rapidamente ou assistir a um videoclipe em ritmo acelerado.


Após analisarem os resultados, os pesquisadores observaram que a agilidade de pensamento fez as pessoas se sentirem mais exultantes, criativas e, em menor grau, mais enérgicas e poderosas. “Atividades que promovem o raciocínio rápido, como resolver palavras cruzadas fáceis ou refletir por pouco tempo sobre uma ideia, podem melhorar o humor”, reforça a psicóloga Emily Pronin, a autora do trabalho.


Não está claro, ainda, por que os pensamentos acelerados afetam o humor, mas normalmente as pessoas acham que raciocinar rápido é sinal de felicidade. Essa crença pode levar a uma dedução instintiva: se estamos pensando rápido, devemos estar contentes. Além disso, há trabalhos que indicam que tal atitude aciona a liberação de dopamina, envolvida em sensações de prazer e bem-estar. Os pesquisadores concordam que a alegria obtida com pensamentos rápidos pode ser transitória, mas afirmam que “pequenas explosões”, diversas vezes ao dia, resultam em ganho emocional.

Gleidson Marques Silva
Psicólogo/Psicoterapêuta
CRP 13/3886

Bom fim de semana pra todo mundo!!!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Fobia Social (Ansiedade Social)!!!

O que é ?
A fobia social é a intensa ansiedade gerada quando o paciente é submetido à avaliação de outras pessoas. Essa ansiedade ainda que generalizada não se estende a todas as funções que uma pessoa possa desempenhar. Na maioria das vezes concentra-se sob tarefas ou circunstâncias bem definidas. É natural sentir-se acanhado quando se é observado: esse desconforto até certo ponto é normal e aceitável, muitas vezes vantajoso. Passamos a considerar esta vergonha ou timidez como patológicas a partir do momento em que a pessoa sofre algum prejuízo pessoal por causa dela, como deixar de concluir um curso ou uma faculdade por causa de um exame final que exige uma apresentação pública ou diante de um avaliador(es).

Diagnóstico
Para fazer o diagnóstico é necessário que a pessoa com fobia social apresente uma forte sensação de ansiedade ou desconforto sempre que exposta a determinadas circunstâncias. A ocorrência eventual para as mesmas situações como, por exemplo, escrever sendo observado exclui o diagnóstico de fobia social.O fóbico social sente-se muito incomodado todas as vezes que alguém o observa escrevendo. A intensidade desta reação de ansiedade é desproporcional ao nervosismo que esta situação exigiria das pessoas em geral, e isso é reconhecido pelo paciente. No momento em que a pessoa é exposta a situação fóbica, a crise de ansiedade é de tal forma intensa que parece uma crise de pânico. Por causa de todo o desconforto envolvido nessa situação a pessoa passa a apresentar um comportamento de evitação para estas situações. Casos específicos devem ser analisados individualmente, como, por exemplo, uma pessoa que tenha uma doença que deixe suas mãos com aspecto desagradável, poderá sentir-se mal ao ser observada quando assina um cheque, não por causa de uma possível fobia social, mas por causa do temor em que sua doença cause repulso em quem o observa.

Caracterísiticas Associadas
Os limites entre a timidez normal e a patológica são muito tênues para quem não é especialista no assunto. Mesmo para o próprio paciente com fobia social não é fácil acreditar que sofra de um transtorno psiquiátrico. Somente a difusão popular do quadro típico da fobia social na sociedade é capaz de levar os pacientes com fobia social ao psiquiatra, o que de fato vem acontecendo cada vez mais.
O uso de bebida alcoólica é freqüente e um bom indicativo de que o paciente pode responder bem à medicação. Há o perigo do desenvolvimento de alcoolismo, o que pode ser revertido com o tratamento adequado da fobia social. O alcoolismo surge mais como uma tentativa equivocada de automedicação.
Nas relações conjugais observa-se que quando o tratamento é iniciado após o casamento, podem surgir conflitos conjugais. Isso acontece porque o cônjuge saudável estava acostumado à dominação e o fóbico à submissão Quando o tratamento permite que a submissão se desfaça surgem naturalmente os conflitos, que podem ser superados com a cooperação e compreensão do cônjuge saudável. Pode ser necessária a complementação do tratamento da fobia social com uma psicoterapia de casais para superar essa fase.
Por fim um acontecimento comum principalmente no tratamento medicamentoso, que proporciona uma supressão mais rápida dos sintomas, é o surgimento de um comportamento hostil nos primeiros meses de tratamento, por parte do paciente. Isto se dá provavelmente devido a uma auto-afirmação que o paciente passa a adotar. Antes do tratamento, como todo fóbico social, os pacientes se submetiam a coisas com as quais não concordavam, mas o faziam por não resistirem à pressão. Com o tratamento o paciente aprende a dizer não, inicialmente com certa dose de agressividade, depois mais amadurecidamente. Geralmente este comportamento faz a família crer que o parente em tratamento piorou e se queixa ao médico disto. Estas brigas, agressões e hostilidades incomuns numa pessoa antes tão dócil são um sinal de eficácia do tratamento e essa fase de litígios é transitória não se recomendando a interrupção do tratamento por causa dela. Após três ou quatro meses o comportamento volta ao normal sem que o paciente volte a ficar fóbico novamente. Caso as brigas se prolonguem demais será necessária uma nova avaliação feita por psiquiatra.

Sintomas
Não há sintomas típicos de fobia social; como qualquer transtorno de ansiedade os sintomas são aqueles típicos de qualquer manifestação de ansiedade. O que caracteriza a fobia social particularmente é o desencadeamento dos sintomas sempre que a pessoa é submetida à observação externa enquanto executa uma atividade. Observa-se dentre os fóbicos tremores, sudorese, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, mal estar abdominal, diarréia, tonteiras, falta de ar, vontade de sair do local onde se encontra o quanto antes. A preocupação por antecipação com as situações onde estará sob apreciação alheia, desperta a ansiedade antecipatória, fazendo com que o paciente fique vários dias antes de uma apresentação sofrendo ao imaginar-se na situação.

Escrever ou assinar em público
Falar em público
Dirigir, estacionar um carro enquanto é observado
Cantar ou tocar um instrumento musical
Comer ou beber
Ser fotografado ou filmado
Usar mictórios públicos (mais para homens)
Os pacientes com fobia social geralmente não conseguem dizer não a um vendedor insistente, compram um produto de que não precisam, só para se verem livres daquele vendedor, mas também nunca mais voltam àquele lugar. Os namoros muitas vezes são aceitos por conveniência e não por desejo verdadeiro. Os fóbicos sociais freqüentemente têm uma auto-estima baixa e julgam que devem aceitar a primeira pessoa que surge porque acham que não despertarão os interesses em mais ninguém.

Grupo de Risco
As pessoas mais afetadas pela fobia social são os homens, ao contrário da maioria dos transtornos de ansiedade que predominam sobre as mulheres. O início é indefinido, por ser muito gradual, impossibilitando os pacientes a identificarem até mesmo um ano em que este problema tenha começado. Na grande maioria das vezes o início é localizado na época em que começaram a se dar conta de que eram mais tímidos do que os outros, ou seja, na infância ou adolescência. Ainda não foram descritos casos na fobia social tendo iniciado após os trinta ou quarenta anos de idade. Isto não significa que não possa surgir nessa época, mas certamente só ocorre raramente. O mais tardar que a fobia social pode começar é no início da idade adulta, em torno de vinte anos; quando o paciente se dá conta percebe que é mais acanhado que a maioria das pessoas sob as mesmas condições.

Tratamento
O tratamento medicamentoso com o clonazepan ou os antidepressivos inibidores da rematação da serotonina está bem claro e definido. Essas medicações permitem uma recuperação entre setenta e noventa por cento. É pouco provável obter uma melhora de cem por cento embora algumas pessoas fiquem bem próximas disso. Talvez as pessoas com mais de cinqüenta anos de idade tenham uma certa resistência a melhora com medicação, este fato, contudo, ainda deve ser comprovado. A terapia cognitivo-comportamental vem apresentando bons resultados no tempo de um ou dois anos de duração. Não foi detectada recaída nos primeiros anos após a alta, mas acompanhamentos mais prolongados são necessários para se verificar o tempo que a terapia cognitivo-comportamental permite ao paciente estar livre dos sintomas: se definitivamente ou apenas alguns anos.Pode ser até que permita uma verdadeira cura caso os pacientes fiquem o resto da vida sem precisar de novas intervenções de qualquer natureza. Somente o tempo poderá verificar isso, ou seja, só as futuras gerações saberão desse fato.


Relato de caso
Abaixo está transcrito o relato de uma pessoa que sofreu um embaraço por causa de uma possível fobia social sem tratamento:
"Desde os meus 13 anos (agora tenho 22), percebo que quando alguém, durante uma conversa, me põe em uma situação constrangedora ou de observação, tenho algumas reações incômodas que se agravaram com o passar dos anos. Destas reações, a que mais me incomoda e o fato de eu ficar enruborecido, com as orelhas e o "pegando fogo". Esta reação acaba respondendo por mim acusações nem sempre verídicas. Um dia destes no trabalho, a caneta de estimação do meu chefe desapareceu, quando ele perguntou aos funcionários sobre o paradeiro da mesma, o único que pareceu mentir fui eu, devido às minhas reções de ficar vermelho tentando desviar as atenções sobre mim. Havia ficado claro para todos que eu sabia a resposta, embora eu afirmasse com toda a honestidade que não sabia quem a pegou. No dia seguinte, ele encontrou a caneta em sua própria casa e me perguntou porque eu havia tido aquela reação. Eu simplismente não sabia como explicar.
Centenas de casos como este aconteceram comigo e continuam acontecendo, ora com menor, ora com maior intensidade.
Eu não me considero uma pessoa tímida, a não ser por este motivo. Isto às vezes me causa depressão, nada que interrompa minha rotina. Mas, começo evitar pessoas e ocasiões que possam propiciar tais situações."



Última Atualização: 6-10-2004
Ref. Bibliograf: Liv 01 Liv 02 Liv 05 Liv 14 Eur Psychiatry 2000: 15; 5-16
A European Perspective on Social Anxiety Disorder
Y Lecrubier

Gleidson Marques Silva
Psicólogo/Psicoterapêuta
CRP 13/3886

quinta-feira, 7 de julho de 2011

PREVENINDO O CÂNCER DE MAMA!!!!

O câncer de mama ocupa hoje lugar de destaque na literatura médica por apresentar incidência crescente e elevada taxa de mortalidade entre mulheres brasileiras.

Atualmente no Brasil, estima-se a incidência anual de 40.000 casos novos, acarretando aproximadamente 4.000 óbitos por ano.

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, levando algumas mulheres a perder um tempo precioso. Há um aforismo que diz: "quanto mais precoce o diagnóstico, maior a possibilidade de cura do câncer".



Os principais fatores que contribuem para o diagnóstico tardio são:

· Pobreza de sinais e sintomas do câncer em sua fase inicial, enfatizando-se a ausência de dor local;

· Pouca ênfase que se dá ao auto-exame e à mamografia de rotina;

· Medo da mutilação acarretada pela mastectomia;

· Desconhecimento das reais possibilidades de cura e do tratamento conservador;

· Falta de acesso ou tempo prolongado de espera nas instituições públicas de saúde especializadas no tratamento do câncer;

· Dificuldade de se implementar programas voltados para o diagnóstico precoce.



Fatores de risco:
Inúmeros fatores podem aumentar a chance da mulher desenvolver o câncer de mama, tais como:

· Sexo - o câncer de mama é sobretudo uma afecção do sexo feminino, embora os homens também possam ser acometidos (aproximadamente 1% dos casos);

· Idade - maior incidência acima de 40 anos, sobretudo depois dos 50 anos;

· Mulheres cujas mães, irmãs e/ou tias tenham apresentado câncer de mama, principalmente se a doença manifestou antes da menopausa;

· Primeira gestação após os 30 anos de idade;

· Mulheres que nunca amamentaram;

· Menarca precoce (primeira menstruação) e menopausa tardia (última menstruação);

· Tabagismo;

· Ingestão crônica de bebida alcoólica;

· Obesidade;

· Dieta rica em gorduras de origem animal;

· Sedentarismo;

· Terapia de reposição hormonal por mais de 10 anos.



Sinais e sintomas:
O sinal mais comum do câncer da mama é o aparecimento de um nódulo ou caroço, sobretudo quando não desaparece durante o ciclo menstrual e não muda de local quando apalpado. É bom lembrar que a maioria dos nódulos que aparecem na região mamária são tumores benignos, como por exemplo os cistos e os fibroadenomas, contudo só o médico poderá identificá-los e dar a orientação adequada.

A grande preocupação, portanto, é com os tumores malígnos, como o câncer de

mama, que se desenvolve sem provocar dor, porisso devem ser diagnosticados o mais precocemente possível a fim de possibilitar um tratamento curativo.

Outros sinais que devem ser pesquisados são: edema (inchação), retração da pele (covinha), pele em “casca de laranja”, eritema (vermelhidão), alteração da aréola, ulceração, sangramento ou desvio do mamilo.
Embora o câncer de mama no início não apresente dor, qualquer sensibilidade dolorosa fora do período pré-menstrual deve ser relatada ao médico.



Prevenção e Diagnóstico Precoce:

A melhor maneira de combatermos este câncer é através da prevenção, pois só assim a doença é diagnosticada em sua fase precoce e com melhores chances de cura.

Toda mulher deve procurar o ginecologista uma vez por ano para fazer exame clínico e obter orientação preventiva sobre doenças ginecológicas. A falta de informação leva a um atraso no diagnóstico, impossibilitando muitas vezes o tratamento adequado.

Para a prevenção do câncer de mama, temos:

· Orientação médica preventiva;

· Exame clínico;

· Auto-exame;

· Mamografia (complementada ou não por ultra-sonografia das mamas).



O Auto-exame :

O auto-exame é um método de diagnóstico onde a própria mulher faz, em frente a um espelho, um exame visual de suas mamas e em seguida faz a palpação de ambos os seios.

É portanto uma forma simples de se prevenir de uma doença séria.

Fazendo-o regularmente, a mulher conhece melhor suas mamas, seu volume, a textura do tecido mamário e possíveis alterações que ocorram no período do ciclo menstrual. Assim, tem condições de perceber melhor qualquer alteração que se apresente, e, conseqüentemente, procurar o médico antes que qualquer doença mais grave se desenvolva.

O auto-exame deve ser instruído pelo ginecologista ou por outro profissional da área médica. Este deve ser feito mensalmente, uma semana após a menstruação, pois as mamas estão menos inchadas e doloridas nesta fase do ciclo. As mulheres que não menstruam mais devem escolher um dia do mês para realizar o auto-exame (por exemplo, todo dia 15). O importante não é o dia em que o auto-exame deve ser feito, mas sim que ele seja realizado regularmente a cada mês.

Qualquer alteração verificada pelo auto-exame deverá ser comunicada com brevidade ao ginecologista ou mastologista, que é o médico especializado em doenças da mama.
Atenção:

As informações aqui apresentadas têm o objetivo de enriquecer seus conhecimentos quanto a prevenção do câncer de mama e não tem a pretensão de substituir a orientação ou o aconselhamento médico profissional. Você não deve usar estas informações para diagnosticar ou tratar problemas de saúde. São várias as especialidades médicas que lidam com o câncer de mama: Mastologia, Ginecologia, Cancerologia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Geral.

Por favor, converse com seu médico para maiores informações.



Colaboração: Dr. José Joel Dantas

Mais informaçõeshttp://www.reservaer.com.br/saude/cancerdemama

Gleidson Marques Silva
Psicólogo/Psicoterapêuta
CRP 13/3886