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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Transtornos Alimentares na Adolescência


Atualmente já se descreve o que poderia ser chamado de comportamento de risco para desenvolver um distúrbio alimentar. Em geral, os pacientes bulêmicos ou anoréticos, muito antes da doença estabelecida, já apresentavam alguma alteração emocional e do comportamento.

Emocionalmente esses pacientes de risco apresentavam alguma crítica constante a alguma parte do corpo, insatisfação com o peso, enfim, alguma alteração na percepção corporal (Dismorfia) com diminuição gradativa de suas atividades sociais.Comportamentalmente, apresentavam hábito de fazer dieta mesmo quando o peso estava proporcional à estatura e, mesmo ao perderem peso, continuavam com a dieta (Fisher, 1995). É importante lembrar que todas essas modalidades de comportamento são de avaliação muito difícil quando se trata de adolescente, visto que nessa faixa etária, o isolamento, os problemas de relacionamento, a preocupação e vergonha com o corpo, a distorção da auto-imagem, aumento do apetite, modismos alimentares, etc., são característicos e esperados, fazendo parte da chamada Síndrome da Adolescência Normal.

Na psiquiatria, diferentemente do que acontece na obstetrícia, onde a pessoa ou está ou não está grávida, podemos encontrar alterações em graus variados. É como se a pessoa pudesse estar muito grávida ou pouco grávida. E assim acontece com as alterações da auto-imagem corporal.

Sabemos que para se desenvolver a Anorexia Nervosa e a Bulimia é necessário que o paciente experimente antes a Dismorfia Corporal. A característica essencial da Dismorfia Corporal (Transtorno Dismórfico Corporal pela CID.10 e DISM.IV ou, historicamente, Dismorfofobia) é uma preocupação com algum aspecto na aparência, sendo este aspecto obsessivamente imaginado ou, se realmente houver algo presente, a preocupação sobre isso é acentuadamente excessiva e desproporcional. Essa preocupação exagerada causa sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento sócio-ocupacional.

Mas, como vimos antes, sendo a psiquiatria uma área caracteristicamente pautada em graus de variações em suas alterações, a Dismorfia Corporal pode ser leve, moderada e grave. Para alterações na Conduta Alimentar é necessário que a pessoa tenha uma auto-imagem alterada quantitativamente ou qualitativamente. Pode estar se achando muito gorda, quando na realidade seria apenas “cheinha”, pode estar se vendo apenas gorda, quando na realidade é normal ou até magra, enfim, pode estar se vendo (e sentindo) distante de algum padrão ideal de configuração.

A psiquiatria - onde não deve ser absolutamente obrigatória a concomitância entre o bem estar emocional e a adequação estética - quer saber se as pessoas podem estar vivendo numa cultura altamente estimulante para o desenvolvimento de transtornos emocionais, numa sociedade que faz crer a todos que o preço da não conformidade aos valores estéticos vigentes é obrigatoriamente a angústia e infelicidade. E até que ponto essa angústia e depressão levariam aos Transtornos da Conduta Alimentar.

O conceito ideal atual a se perseguir incessantemente é ser belo(a), jovem e magro(a). As pessoas em geral, e os adolescentes em particular, costumam crer que modelos, artistas de cinema e de televisão sejam protótipos a serem copiados. A questão estética deixa, assim de ser harmonia e passa a ser imposição.

Na cultura ocidental atual, o conceito de beleza está associado à juventude, como se o belo fosse, necessariamente, igual a ser jovem. Talvez por isso nossa era vive batendo recordes na cirurgia de rejuvenescimento e no consumo de medicamentos para emagrecer.

A investigação nos Transtornos da Conduta Alimentar tem constituído um foco de atenção em psicologia e psiquiatria nessas três últimas décadas (Toro, 2000). De concreto, temos que as investigações epidemiológicas vêem mostrando um aumento considerável no número de pessoas acometidas de Bulimia Nervosa e Anorexia Nervosa nos últimos anos (Eagles et. al, 1995; Sáiz et al, 1999).

Calcula-se, de fato, que a prevalência desses transtornos oscila entre o 0,5 e o 4% (Carbajo et. al, 1995). Concretamente, o DSM-IV assinala a prevalência da Anorexia Nervosa na população adolescente e juvenil feminina entre o 0,5 e o 1%, e a da Bulimia Nervosa entre o 1 e o 3% (DSM.IV).

O tema tem sido predominantemente tratado em assuntos da adolescência por que se estima que 50% dos casos de Bulimia Nervosa ocorra antes dos 18 anos, porém como seu diagnóstico não tem sido fácil nessa faixa etária, tem-se a impressão de sua incidência ser maior acima dessa idade.

A média de idade do início da Bulimia Nervosa foi de 16,3 anos, variando de 13 a 19 anos (Herzog et al, 1991). Sua principal característica são os episódios de comer-compulsivo (binge-eating) e esse comportamento é caracterizado por ingestão de alimentos muito calóricos, de forma compulsiva até o limite da capacidade gástrica e num espaço de tempo inferior a duas horas.

Nessas crises chega-se a ingerir até 20.000 cal, depois das quais sobrevém um sentimento de culpa e uma tentativa de compensar o pecado com horas de exercício físico exaustivo ou, literalmente, por livrar-se da comida através do vômito, laxantes e/ou diuréticos.
Em 30% dos casos de Bulimia há provocação de vômitos. Alguns usam diuréticos ou laxativos e uma porcentagem pequena usa medicação indicada para hipotireoidismo. Esses episódios ocorrem com freqüência de até 3 vezes por semana. Os pacientes bulêmicos estão sujeitos a grande variação de peso, com ganhos e perdas freqüentes.

Outros comportamentos impulsivos podem estar presentes nesses pacientes como: roubar, gastar desmesuradamente, abuso de drogas, e promiscuidade (Practice Guideline for Eating Disorders, 1993). Uma história de abuso sexual pode estar presente em até 50% dos casos (Bulik et al, 1989).

Por outro lado, a severidade na distorção da percepção da imagem corporal, extremamente grave nos pacientes com Anorexia e Bulimia, pode ser um sério fator de risco no desenvolvimento de Transtornos da Conduta Alimentar (Gupta et al, 2000).

É neste sentido que vários estudos têm ressaltado a relevância da insatisfação com a própria imagem corporal e sua relação com os Transtornos da Conduta Alimentar (Rosen et al, 1993), alguns propondo até sua inclusão como uma nova categoria de diagnóstico (Thompson et al, 1992). Com esta referência, Manuel de Gracia Blanco, David Ballester Ferrando, Josefina Patiño Masó e Carmen Suñol Gu apresentaram importante trabalho relacionando a prevalência de Transtornos da Conduta Alimentar e sua associação com a insatisfação corporal, numa mostra representativa da população de adolescentes.

Na linha de recentes investigações, a porcentagem de mulheres adolescentes que, numa primeira fase apresentam risco potencial de sofrer algum tipo de Transtorno da Alimentação se situa em 17,3% da mostra estudada, contra 0,6% nos homens adolescentes. Por outro lado, as adolescentes que manifestam maior sintomatologia própria dos Transtornos da Alimentação, também apresentam maior insatisfação com a própria imagem corporal associada. Falta-nos, entretanto, levantar dados para saber quais são, exatamente, os elementos culturais atrelados à valorização do próprio corpo. Que tipo de tirania cultural tem vitimado as pessoas a se sentirem insatisfeitas com o próprio corpo (portanto, consigo mesmas).

Do ponto de vista da prevalência dos Transtornos da Conduta Alimentar, outros estudos recentes têm mostrado uma tendência similar. Um desses estudos (Sáiz et al, 1999), com 816 adolescentes de ambos sexos, estudantes do curso secundário, encontrou 7,7% das mulheres e 1,1% dos homens com riscos potenciais de desenvolver Transtornos da Conduta Alimentar. Essa diferença entre os sexos se repete em outros trabalhos (Toro et al, 1989; Buddeberg-Fischer et al, 1996; Cotrufo et al, 1998).

No que diz respeito à imagem corporal e propensão aos Transtornos Alimentares, numerosas investigações têm documentado o importantíssimo papel da auto-avaliação e da insatisfação da pessoa sobre sua imagem corporal (Cooper et al, 1997). Os estudos indicam também que as alterações da imagem corporal podem ser a causa de problemas emocionais importantes na adolescência e início da juventude (Cash et al, 1989), podendo atuar como um fator de risco predisponente, precipitante ou mantenedor dos Transtornos da Conduta Alimentar.

Veja o artigo de Farias NMF, Alves AMP, Morishita R, Farias MA, Vitalle MS, Gouveia GR, Fisberg M, Wehba J, Medeiros EHGR.


Para referir:

Ballone GJ, Moura EC - Transtornos Alimentares na Adolescência, in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2008.

Gleidson Marques Silva
Psicólogo/Psicoterapêuta
CRP:13/3886

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A Cura Pelo Perdão.....


Pesquisas e estudos vêm comprovando os benefícios, tanto mentais quanto físicos, do ato de perdoar. Entrevistamos o Dr. Fred Luskin, autor de O Poder do Perdão, que estuda o assunto há mais de quatro anos.

Camilla Salmazi
Segundo o dicionário (Dicionário Michaelis) a palavra perdão significa “conceder perdão, absorver, remitir (culpa, dívida, pena, etc), desculpar e poupar-se”. Sim! O ato de perdoar envolve tudo isso e ainda muito mais. Pesquisas e estudos vêm sendo desenvolvidos nesses últimos anos para mostra e comprovar o poder e os benefícios do perdão.

Porém, não é justo dizer que somente agora o mundo está se dando conta do poder do perdão. No aspecto científico, talvez, mas crença e religiões já pregam a importância do perdão há muitos e muitos anos, principalmente como um ato importante para a saúde do espírito.

No ano passado, Charlotte Van Oyen Witvliet, professora de psicologia do Hope College, em Michigan, EUA, e seus colega, fizeram uma experiência com 71 voluntários. Nela, foi pedido a eles que se lembrassem de alguma ferida antiga, algo que os tivesse feito sofrer. Nesse instante, foi registrado o aumento da pressão sanguínea, dos batimentos cardíacos e da tensão muscular, reações idênticas às que ocorrem quando as pessoas sentem raiva. E quando foi pedido que eles se imaginasse entendendo e perdoando as pessoas que lhes haviam feito mal, eles se mostraram mais calmos, e com pressão e batimentos menores.

A questão principal, porém, é que o nato de perdoar não é uma das tarefas mais fáceis para nós, seres humanos. Tribos, sociedades, países, famílias e amigos já travaram e ainda travam batalhas, e verdadeiras guerras, por causa de diferenças entre as pessoas, ou devido a algum ato que desagradasse ou prejudicasse, espalhando pelo mundo ainda mais rancor e nem um pouco de paz. Mas o perdão não é impossível, nem mesmo nos casos mais graves, como vem tentando comprovar o Dr. Fred Luskin, autor de O Poder do Perdão e doutor em aconselhamento clínico e psicologia da saúde pela universidade de Stanford.

Após ter sido muito magoado por um grande amigo, Luskin conseguiu, sozinho, achar uma forma de perdoar-lhe, e quis investigar se a sua técnica funcionaria com outras pessoas em casos semelhantes ou em casos mais graves. E desde então, deu início a suas pesquisas.



EM 1999, ELE CRIOU O PROJETO DA UNIVERSIDADE DE STANFORD PARA O PERDÃO, tendo combinado em sua pesquisa dissertativa uma técnica psicoterapêutica, focando e emotividade racional, com alguns estudos sobre o impacto das emoções negativas, como raiva, magoa e ressentimento no sistema cardíaco.

Suas técnicas foram aplicadas em várias experiências, sendo uma delas com dois grupos de pessoas que foram atingidas pelos conflitos entre protestantes e católicos, na Irlanda: um grupo, de mães que tiveram seus filhos mortos; outro, de homens e mulheres que perderam algum parente. Para esse projeto, Luskin contou com a cooperação de Carl Thoreses, PhD em Psicologia, e contou com o apoio de uma militante irlandesa que há trinta anos trabalha pela paz em seu país.

Os participantes foram separados em grupos experimentais e supervisionados, e passaram seis semanas tendo aulas sobre as técnicas de perdão de Luskin. Os primeiros resultados, segundo Thoresen, indicaram que os participantes apresentavam redução do nível de estresse, viam-se menos irados e mais confiantes de que, no futuro, eles perdoariam mais e mais facilmente. Além disso, o estudo mostrou que o perdão pode promover uma melhora na saúde física, pois esse grupo de pessoas apresentou uma diminuição significante em sintomas como dores no peito, na coluna, náuseas, dores de cabeça, insônia e perda de apetite. Luskin e Thoresen afirmam que essa melhora psicológica e física persiste pelo menos por quatro meses; em alguns casos, ao longo desses quatro meses, a melhora continua a progredir.

Luskin descreve o perdão como sendo uma forma de se atingir a calma e a paz, tanto com o outro quanto consigo mesmo. A terapia que ele propõe encoraja as pessoas a terem maior responsabilidade sobre suas emoções e ações, e serem mais realistas sobre os desafios e quedas de suas vidas.

Em O Poder do Perdão, ele explica p processo de formação de uma mágoa e demonstra como tal fato possui um efeito paralisante na vida das pessoas, baseado suas afirmações em suas investigações e pesquisas, principalmente em seu Projeto da Universidade de Stanford para o Perdão. Por meio de nove etapas (ver Box), o autor ensina a sua técnica de perdão.

Nessa entrevista exclusiva para a Sexto sentido, Luskin apresenta suas idéias sobre o ato de perdoar, e tudo o que está envolvido nesse processo.



Como pode ser definido, de fato, o ato de perdoar?

É simples. Perdoar é a arte de fazer as pazes quando algo não acontece como queríamos. Dizermos que é fazer as pazes com a palavra NÃO.



O acúmulo de mágoas pode causar problemas físicos e psicológicos?

Claro... rancor e desesperança são particularmente perigosos para o bem-estar. A vida tem dificuldades freqüentes. Precisamos de um caminho para superá-las e, assim, nos libertarmos... é para isso que existe o perdão.



E o perdão pode ser considerado como uma cura para doença físicas e mentais advindas de problemas emocionais ou psicológicos?

O perdão reduz a agitação que leva a problemas físicos. Perdoar reduz o estresse que vem de pensar em algo doloroso, mas não pode ser mudado. Ele também limita a ruminação que leva a sentimento de impotência que reduzem a capacidade de alguém cuidar de si mesmo. O perdão é uma cura... às vezes. Ajuda? Sim, muitas vezes.



É possível que pessoas possa perdoar alguém, mesmo ainda estando irada ou magoada com ela?

A diminuição da ira e de mágoa vem de se vivenciar o perdão. O perdão é a experiência interior de se recuperar a paz e o bem-estar. Pode acontece de alguém perdoar um dia, e a raiva volta depois, e isso é normal. Dessa forma, o perdão é um processo que deve ser praticado. Se você permanece falando ou pensando com rancor de alguém, então o perdão ainda não aconteceu.



Existe um momento certo para dar início ao processo do perdão?

O momento é logo depois do tempo necessário para vivenciar a perda.



Se a pessoa perdoar, ela pode ficar com a sensação de que a pessoa perdoada estava com a razão, ou com a sensação de que um direito seu foi atingido. Como afastar ou ultrapassar essa idéia?

Às vezes, a pessoa foi realmente prejudicada. O perdão não elimina esse fato; apenas o torna menos importante. O perdão implica que se pode ficar em paz mesmo tendo sofrido um mal. Não podemos escapa de todos os males, faz a pessoa continuar intranqüila porque o problema ainda persiste. O perdão reconhece o mal, mas permite que o prejudicado leve a vida em frente. O perdão pode conviver com a justiça e não impede que se faça as coisas justas ou adequadas. Você apenas não as faz de uma perspectiva rancorosa ou transtornada.



Quando a pessoa se encontra num “processo” de perdoar alguém, pode acontecer dela perceber que ela mesma também tem culpa na situação e pode ter causado algum mal ao outro. Como ela deve agir num caso desses?

Muitas situações são complexas e não se pode simplesmente distinguir nelas uma pessoa boa e uma ruim, mas sim duas pessoas que criaram juntas uma situação difícil. É bom lembrar que o perdão pode ser estendido à própria pessoa e que, ás vezes, o perdão implica em reconciliar um relacionamento, e outras vezes, em abrir mão desse relacionamento.



Como a falta de perdão pode prejudicar as pessoas?

A ausência de perdão causa estresse sempre que se pensa em alguém que nos feriu e com quem não fizemos as pazes. Isso prejudica o corpo e provoca emoções negativas.



Como foi idealizado o Projeto do Perdão?

Eu fui seriamente magoado por um amigo próximo, e tive de encontrar sozinho uma forma de me recuperar. Quando consegui, resolvi verificar se isso funcionava com outras pessoas. Foi o começo do meu primeiro projeto de pesquisa.



Essas descobertas são universais, aplicáveis a todos os grupos de sociedades?

Até o momento, a pesquisa que eu e outros temos conduzido sugere que o perdão tem valor em dificuldades muito variadas; podem envolver esposas ou maridos que enganam maridos ou esposas, crianças que sofreram abuso, sócios fraudulento e até pessoas que tiveram seus filhos assassinados. Também trabalhamos com uma grande variedade de nacionalidade aqui em São Francisco e região e tivermos bons resultados.



Existem outros cientistas no mundo realizando o mesmo tipo de pesquisa?

Existem alguns que pesquisam o ensina do perdão, como nós. Outros pesquisam as características que tornam as pessoas mais propensas ao perdão, e outros tentam entender como o perdão pode ser benéfico à saúde.




OS NOVE PASSOS DO PERDÃO - Segundo o Dr. Fred Luskin

1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança.

2. Compromete-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão.

3. Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.

4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofra agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu dois minutos - ou dez anos - atrás.

5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismo de seu corpo.

6. Desista de espera, de outras pessoas ou de sua vida, coisa que elas não escolheram dar a você. Reconheça as “regras não cobráveis” que você tem para sua saúde ou para o comportamento seu e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essa coisa aconteçam quando você não tem o pode de fazê-las acontecer.

7. Coloque sua energia em tenta alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através de experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.

8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas – o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a busca o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.

9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heróicas que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar.

(Extraído da revista Sexto Sentido 50, páginas 20-24)
Gleidson Marques Silva
Psicólogo/Psicoterapêuta
CRP 13/3886

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Centro de Estudos e Integração Humana


Boa tarde gente!!!!!

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Para se pensar!!!!!


"O mundo é um grande espelho. Ele reflete de volta o que você é. Se você é carinhoso, se você é bondoso, se você é prestativo, o mundo se mostrará carinhoso, bondoso e prestatito para você. O mundo é o que você é."
--Thomas Dreier

Bom fim de semana!!!!