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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

RESILIÊNCIA!!!!!!


Resiliência é a capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação critica. Segundo dicionário Aurélio, é a propriedade de pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de tal de formação elástica”. “ È A ARTE DE TRANSFORMAR TODA ENERGIADE UM PROBLEMA EM UMA SOLUÇÃO CRIATIVA”GRAPEIA/2004.
Resiliência surgiu na física e significa a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, inerentes às dificuldades, é trabalhado em todas as áreas como saúde, finanças, indústria, sociologia, e psicologia. Embora seja um assunto muito recente entre nós, já é trabalhado à anos na América do Norte, com sucesso. O estresse profissional é uma realidade observada hoje nas mais diferentes áreas e setores do mercado de trabalho, diferentemente do que muitos imaginam, não está restrito apenas para profissionais que exercem altos cargos em grandes empresas.
O problema está presente nos mais distintos níveis hierárquicos, em empresas de todos os portes, isso se intensifica à medida que se aumentam cobrança, pressão etc. Neste mundo globalizado um grande diferencial representa a pessoa resiliente, pois o mercado procura profissionais que saibam trabalhar com altos níveis de cobrança. Esses profissionais recuperam-se e se moldam a cada “deformação” (obstáculo)situacional.O equilíbrio humano é como a estrutura de um prédio, se a pressão for maior que a resistência, aparecerão rachaduras como doenças psicossomáticas que se manifestam nos indivíduos que não possuem esta característica ex: gastrite entre outras.O ser humano resiliente desenvolve a capacidade de recuperar – se e moldar – se novamente a cada obstáculo e a cada desafio.

Quando mais resiliente for o indivíduo maior será o desenvolvimento pessoal, isso torna uma pessoa mais motivada e com capacidade de contornar situações que apresente maior grau de tensão. Um indivíduo submetido a situações de estresse que tem a capacidade de superá-las sem lesões mais severas (“rachaduras”) é um resiliente. Já o profissional que não possui este perfil é o chamado "homem de vidro", que se "quebra" ao ser submetido às pressões e situações estressantes. A idéia de resiliência pode ser comparada às modificações da forma de uma bexiga parcialmente inflada. Se comprimida, pode adquirir as formas mais diversas e em seguida retorna ao estado inicial. Existe dois tipos de indivíduos, aqueles que nascem e os que se tornam resilientes. Todos nós podemos nos tornar resiliêntes. Seguem algumas dicas:
• Mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade
• Aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação
• Praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam endorfinas e testosterona que, conseqüentemente, proporcionam sensação de bem-estar
• Procurar manter o lar em harmonia, pois este é o "ponto de apoio para recuperar-se"
• Aproveitar parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança
• Transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom
• Assumir riscos (ter coragem)
• Tornar-se um "sobrevivente" repleto de recursos no mercado profissional
• Apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas)
• Separar bem quem você é e o que faz
• Usar a criatividade para quebrar a rotina
• Examinar e sobre a sua relação com o dinheiro
• Permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer para em seguida retornar ao estado original .A resiliência consiste no equilíbrio entre a tensão e a habilidade de lutar, de atingir outro nível de consciência, que nos traz uma mudança de comportamento e a capacidade de lidar com os obstáculos da vida tanto pessoal e a profissional.


Autor: Leonardo Soares Grapeia.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

PARABÉNS PRA MIM E VOCÊ,PSICÓLOGO QUE É RESPONSAVÉL PELO CUIDAR DO OUTRO!!!!!


Para relaxar um pouco e sorrir!!!!!!!


Psicólogo... ...

não adoece, somatiza.

Psicólogo não estuda, sublima.

Psicólogo não fofoca, transfere.

Psicólogo não conversa, pontua.

Psicólogo não fala, verbaliza.

Psicólogo não transa, libera libido.

Psicólogo não é indiscreto, é espontâneo.

Psicólogo não dá vexame, surta.

Psicólogo não tem idéias, tem insights.

Psicólogo não resolve problemas, fecha gestalts.

Psicólogo não pensa nisso, respira nisso.

Psicólogo não muda de interesse, muda de figura e fundo.

Psicólogo não come, internaliza.

Psicólogo não pensa, abstrai.

Psicólogo não é gente, é um estado de espírito.




Uma visão comportamental das coisas:


Psicólogo não elogia, reforça

Psicólogo não fica de mal, põe em extinção

Psicólogo não troca as bolas, generaliza

Psicólogo não dá toque, discrimina

Psicólogo não puxa orelha, pune

Psicólogo não dá exemplo, faz modelação

Psicólogo não é sincero, é assertivo

Psicólogo não seduz, faz aproximações sucessivas

Psicólogo não surpreende, libera reforço interminente

Psicólogo não finge, faz ensaio comportamental

Psicólogo não sente, emite comportamentos encobertos

Psicólogo não perde medo, dessensibiliza

Psicólogo não fica a perigo, sofre privação

Psicólogo não é bacana, é reforçador

Psicólogo não muda de vida, opera no ambiente

Psicólogo não pega no pé, libera reforço contínuo

Psicólogo não tem um medo do cacete, tem fobia.

Parabéns,a todos os piscólogos!!!!!!!!!!!!!sucesso na profissão e na vida!!!!!!!

UMA PROFISSÃO QUE A CADA DIA VEM CONQUISTANDO ESPAÇO!!!!


O profissional de psicologia é, como o próprio nome da teoria sugere, um conhecedor da mente humana. A palavra deriva do grego e significa psyche (mente ou alma) e logos (conhecimento), ou seja, "ciência da alma": sua definição mais antiga. Tudo começou com os filósofos, os primeiros a fazer especulações em relação a problemas psicológicos, em busca de respostas sobre a natureza da alma e de sua relação com o corpo. Daí o costume de se dizer que a filosofia é a mãe da psicologia ou que os filósofos foram os precursores dos psicólogos.
Hoje, a definição da psicologia é outra e cabe ao psicólogo "estudar os fenômenos da mente e do comportamento do homem com o objetivo de orientar os indivíduos a enfrentar suas dificuldades emocionais e ajudá-los a encontrar o equilíbrio entre a razão e a emoção".
O objeto de estudo do psicólogo é o comportamento humano e o seu principal objetivo é compreender o homem.
Isto também não significa que o psicólogo só veja o indivíduo em separado, fora do coletivo, mas sim que enxerga o homem como a unidade do grupo.
Veja algumas das divisões desse estudo:
- psicologia da personalidade - ocupa-se dos diagnósticos e desenvolvimento das personalidades. - psicologia social - estuda o comportamento dos indivíduos dentro do grupo. - psicologia comparativa - compara o comportamento animal com o do homem. - psicologia do desenvolvimento - avalia as mudanças que acontecem com o indivíduo. - psicologia experimental - analisa os fenômenos psicológicos com fenômenos naturais, em condições monitoradas em laboratório. - psicologia clínica - tratamento das neuroses e demais problemas psíquicos.
Para quem anda pensando em seguir essa profissão, alguns conhecimentos podem ajudar a se definir na escolha. Uma delas é saber sobre o seu futuro campo de atuação, ou seja, onde e como poderá trabalhar.
O psicólogo pode atuar não apenas em consultórios, mas ainda em escolas, dando orientação vocacional; na pratica jurídica,em empresas, participando de processos de seleção de funcionários; em hospitais, atendendo a pacientes e seus familiares; e mesmo na área de pesquisa, avaliando perfil do consumidor.
Também pode trabalhar como psicólogo esportivo, preparando os atletas emocionalmente, ou como psicólogo educacional, auxiliando pais e professores a solucionar problemas de aprendizagem.
O campo é bem amplo. A psicologia jurídica é outra área desse universo de opções. Como psicólogo jurídico, você vai acompanhar processos de adoção ou de violência a menores ou, em caso de presídios, avaliar os detentos.
Seja qual for a sua escolha, o importante é saber que você vai estar lidando com pessoas em seus sentimentos, medos e desejos. E que isto requer muito cuidado.Então nos mostra que a nossa profissão a cada dia cresce,e conquista espaço na sociedade atual.


Gleidson Marques Silva CRP :13/3886

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A ESCUTA É VERDADEIRAMENTE UMA ARTE!!!


Vale a pena saber escutar

A grande dificuldade dos tempos modernos está exatamente em não ter tempo para escutar. Nem sequer a voz interior. Não saber escutar é um dos grandes desastres profissionais. Quem não ouve deixa de aprender, toma decisões precipitadas e quase sempre incorretas ou então com falhas. Pior ainda, causa enorme estresse, pois sobrecarrega o mundo interior com a grande "correria mental" querendo assimilar tudo e vivenciar tudo, mas, deixando de fazer as coisas que deveriam ser feitas.Esse desespero em desejar sempre ganhar tempo, sobrecarregando-se de obrigações além do tempo físico disponível, só traz mais e mais aborrecimentos principalmente a enorme correria atrás do tempo. É tal de chegar atrasado a tudo. Como escutar com esse descontrole, alvoroço e tamanha ansiedade? Escutar é uma arte e essa arte é o caminho das melhores e mais adequadas soluções e decisões. É bom lembrar o ensinamento do filósofo e pesquisador:- "A arte de escutar requer quatro condições: relaxamento, atenção, silêncio mental e tranqüilidade interior". Como exercitar as últimas três se você sequer sabe praticar o exercício do relaxamento? E não sabe talvez por força do tal do "achismo" de que tudo é bobagem, perda de tempo, coisas dos poetas. É interessante questionar se esse desconforto interior, esse estresse doentio, essa vida apressada, desgastante, essa ansiedade, enfim, todos esses motivos impeditivos em não saber ou desejar escutar, ainda não abriram os seus olhos para uma nova e necessária programação mental de vida? É desagradável e causa muita tristeza perder boas oportunidades na vida simplesmente porque ainda não ocorreu o aprendizado do escutar. Saber ouvir com humildade é uma janela aberta para novos horizontes permitindo que a brisa agradável possa penetrar e embelezar o mundo interior e, assim, trazer paz e perfumar a vida. Sem dúvida, você merece.
Prof. Franceschini é economista, administrador de empresas, contador, escritor, parapsicólogo e professor dos fenômenos.

Pra se pensar: "Mas na profissão, além de amar tem de saber. E o saber leva tempo pra crescer."
Rubem Alves
Psicólogo :Gleidson Marques Silva CRP:13/3886

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Psicoterapia Breve: Histórico


Psicoterapia Breve : Histórico
As raízes da Psicoterapia Breve de orientação psicodinâmica se situam nos primeiros trabalhos desenvolvidos por S. Freud no início da Psicanálise, quando realizava atendimentos clínicos de curta duração e eficazes, aplicando uma técnica rápida e objetiva. Essa prática foi posteriormente modificada por ele em razão de um desenvolvimento da sua teoria na direção de uma formulação mais complexa.
Foi S. Ferenczi o primeiro discípulo de Freud a propor técnicas ativas para diminuir a duração do tratamento psicanalítico que, com a colaboração de O.Rank, em 1924, introduziu, no universo psicanalítico, novos conceitos que viriam a se tornar básicos para a Psicoterapia Breve atual. Já nessa época, eles enfatizaram a maior importância dos fatos da vida atual do paciente em comparação com suas experiências infantis.
Antecipando a atual abordagem cognitiva, entenderam que se deveria utilizar os processos intelectuais para modificar fatores emocionais na experiência dos pacientes. Propuseram, ainda, o estabelecimento de uma data para o término do tratamento e se referiram à importância do nível de motivação do paciente como fator de fundamental relevância para o sucesso do tratamento.
Em 1946, F. Alexander e T. French introduziram, ainda no campo da Psicanálise, o conceito de Experiência Emocional Corretiva - um dos conceitos fundamentais da atual técnica de Psicoterapia Breve.
"Franz Alexander chegava mesmo a propor que seu modelo terapêutico fosse considerado como uma 5ª etapa da evolução da Psicanálise. Sabemos hoje que, na verdade, o que ele estava propondo era uma abordagem terapêutica diferente, que viria a ser o fundamento da técnica atual de PB". ( Lemgruber, V., 1997b,pg.20)
A história da Psicoterapia Breve segue-se com o surgimento de terapias modernas e dinâmicas através dos estudos de D.Malan - responsável pelo conceito de Foco - J. Mann, P. Sifneos, H. Davanloo e M. Balint. Posteriormente surgem as terapias comportamental e cognitiva, assim como os primeiros manuais de P.B. de orientação psicodinâmica, até chegarmos aos tempos atuais com o modelo integrado da psicoterapia e farmacologia, resultado do entendimento moderno de uma abordagem psicoterapêutica que considera a integração cérebro-mente, fortemente embasado pelos últimos estudos das Neurociências.
Na América Latina, a P.B. se desenvolveu, em primeiro lugar, na Argentina sob a influência da Psicanálise inglesa representada pelo grupo da Tavistock Clínica, especialmente Malan e Balint. Integram com destaque o grupo argentino, H. Kesselman - que publicou, naquele país, o primeiro livro sobre o assunto - Fiorini, autor que enfatizou o conceito de Experiência Emocional Corretiva e M. Knobel, que se radicou no Brasil, desenvolvendo seus estudos na UNICAMP, em São Paulo.No Brasil, a 1ª publicação sobre o tema Psicoterapia Breve, ocorreu em 1984 com o livro "Psicoterapia Breve: a Técnica Focal", de Lemgruber, V., seguida em 1986 por Knobel. Além desses, também se destacam em estudos e pesquisas sobre Psicoterapia Breve um grupo de autores do Rio Grande do Sul, entre os quais Cordioli e Eizirick Aguiar e, no Rio de Janeiro, Lowenkron, com a publicação de Psicoterpia Breve, de 1993.Em textos posteriores nos reportaremos aos principais conceitos que embasam a técnica da Psicoterapia Breve: Experiência Emocional Corretiva, Foco, Atividade , Planejamento e Efeito Carambola. Gleidson Marques Silva 13/3886

O que é a Psicoterapia Breve?


O que é a Psicoterapia Breve?
É uma técnica utilizada em Psicoterapia que foi desenvolvida nas últimas décadas nos Estados Unidos e na Europa em resposta às demandas dos Planos de Saúde que pressionavam as seguradoras por atendimentos psicoterápicos menos longos que os até então utilizados pela psicoterapia tradicional existente. Por essa razão vários estudos foram desenvolvidos e se acabou criando uma nova técnica - a Psicoterapia Breve - que permite resultados tão eficazes ou até mais que os métodos anteriores.
QUAL A EFICÁCIA DA PSICOTERAPIA BREVE?
É uma técnica, como já dissemos, que apresenta resultados terapêuticos bastante eficazes num limite de tempo bem menor e com apenas um atendimento semanal, podendo-se observar melhoras significativas já nos primeiros meses de tratamento.
EM QUE CONSISTE O TRATAMENTO?
Em uma sessão semanal com duração de 45 minutos. De um modo geral todo o tratamento pode durar cerca de 20 sessões , dependendo do caso ( aproximadamente 5 meses). Entretanto, também há possibilidade de alta com menor número de atendimentos.
QUAL O PAPEL DO TERAPEUTA NA TERAPIA BREVE?
Diferentemente de outras abordagens, o terapeuta tem um papel bastante ativo durante as sessões, atuando de maneira direta e participativa em todo o processo terapêutico.EM QUE CASOS HÁ INDICAÇÃO PARA PSICOTERAPIA BREVE?
As pessoas que melhor resultado podem obter com a Psicoterapia Breve são aquelas que apresentam um alto grau de motivação para a terapia, para entender a si próprios e para mudar.
Também são fatores que favorecem o sucesso dessa técnica: a presença de um problema específico; a capacidade de expressar sentimentos e interagir flexivelmente com o terapeuta; disposição em participar ativamente da avaliação do seu problema; capacidade de reconhecer que seus sintomas são de origem psicológica; curiosidade a respeito de si próprio; abertura a novas idéias expectativas realistas em relação aos resultados do tratamento e disposição de fazer um sacrifício razoável, seja de tempo, dinheiro ou disponibilidade interna para lidar com questões muitas vezes desagradáveis.
Em termos de enfermidades podemos dizer que essa técnica tem indicação específica para o tratamento de Transtorno Depressivo Leve. Distimia, Fobia Social ( medo de encontrar pessoas novas, de assinar cheques, comer ou falar em público,etc), Transtorno de Ansiedade Generalizada,Síndrome do Pânico, Disturbios de Ajustamento ( separação, mudanças importantes de trabalho, cidade. etc), Reação a Estresse Grave e alguns Transtornos de Personalidade.
Também tem indicação relativa ( prognóstico menos favorável, mas com possibilidade de grande melhoria) para os seguintes casos: Transtorno Depressivo Moderado,Fobias específicas, TOC, Transtornos Alimentares ( bulimia, anorexia, comer compulsivo) e outros Transtornos de Personalidade.
É contra indicada para o tratamento de Síndromes Orgânicas, Esquizofrenia, Transtorno Bipolar, Transtorno de Personalidade Anti-Social, Retardo Mental e Autismo.
Gleidson Marques Silva 13/3886

Principais Conceitos da Psicoterapia Breve



Experiência Emocional Corretiva
A Experiência Emocional Corretiva é uma experiência global, completa, que envolve aspectos cognitivos, emocionais, volitivos e motores.
"...não se deve considerar essa experiência como puramente emocional ou como um insight intelectual, para não se afirmar uma possibilidade fenomenológica, que seria a do fracionamento do indivíduo, já que o modo como ele se relaciona com o mundo é sempre de uma forma global. A EEC é uma experiência completa, tanto cognitiva, como emocional, volitiva e motora". (Lemgruber, V., 1997b,pg 11)
A Experiência Emocional Corretiva visa a possibilitar que os conflitos antigos, não resolvidos, surjam na relação transferencial que se estabelece no tratamento, permitindo que a diferença entre as reações atuais do terapeuta e as reações das figuras parentais na relação primitiva seja o fator preponderante para produzir as mudanças. Em outras palavras, a atitude do terapeuta, mais adequada e mais compreensiva, possibilitando ao paciente revivenciar, dentro do ambiente seguro do relacionamento terapêutico e em circunstâncias favoráveis, situações emocionais difíceis do passado, resulta numa experiência emocional que corrige a experiência primitiva.
"... reexperimentar o passado não resolvido, mas com a possibilidade de um novo final é a chave do resultado terapêutico, acontecendo na situação transferencial ou em sua vida cotidiana, possibilitando a integração dos novos padrões de comportamento em sua personalidade". (Alexander apud Lowenkron, 1993,pg.39)
Aliança Terapêutica
Sobre o conceito de Aliança Terapêutica, não temos a pretensão de fazer mais que tecer algumas considerações gerais, já que se trata de um tema objeto de vasta literatura a respeito. Cordioli ( 1993) define a Aliança Terapêutica como " a capacidade de o paciente estabelecer uma ligação de trabalho com o terapeuta". Freud (1913) destacou que " o primeiro objetivo da terapia é ligar o paciente ao terapeuta". (apud Cordioli, op.cit.). Para Greenson, a origem da Aliança Terapêutica estaria na motivação e na disposição racional do paciente em colaborar e na sua capacidade de participar ativamente do tratamento.
Diversos outros autores se estendem sobre o tema, estabelecendo considerações sobre aliança de trabalho, transferência, contratransferência, relação real, todos conceitos ligados ao de Aliança Terapêutica, que não nos cabe aqui aprofundar. Preferimos apresentar sua relação mais íntima com a Psicoterapia Breve, mostrando que, pelas próprias características da técnica, ela favorece o estabelecimento de uma boa Aliança Terapêutica.
Inicialmente, a fase de avaliação, quando se pretende obter dados do paciente para o estabelecimento de um diagnóstico e a formulação do planejamento terapêutico, exige uma participação ativa do terapeuta que permite ao paciente ser acolhido, compreendido e aceito. Na formulação do contrato terapêutico, quando são discutidos com o paciente o foco a ser trabalhado e os objetivos do tratamento, ele é colocado numa posição participativa e menos indefesa. E, por último, já que a técnica é indicada para pacientes com alta motivação para o tratamento, boa estrutura de ego e capacidade de estabelecer relações significativas, os pacientes que preenchem os critérios de seleção para a Psicoterapia Breve são os que têm as condições básicas para o desenvolvimento de uma boa Aliança Terapêutica..
Foco
Outro conceito importante para a Psicoterapia Breve é o de Foco, que foi definido por Malan "como o ponto de convergência das atenções do terapeuta" ( apud Lemgruber,V., 1997b,pg 22), ou seja, o tema central sobre o qual deve-se concentrar o trabalho terapêutico.
Para Sifneos (1989) deve-se " selecionar um foco terapêutico que cristalize os conflitos psicológicos específicos subjacentes ao problema psicológico do paciente, a ser resolvido durante a psicoterapia". (op.cit., pg.60)
Os recursos técnicos utilizados pelo terapeuta para manter o trabalho terapêutico direcionado para o foco são a interpretação, a atenção e a negligência seletivas. Isso significa dizer que é interpretado o material do paciente sempre em relação ao conflito focal, buscando sempre as relações do material apresentado com esse conflito e evitando qualquer outro material que não esteja relacionado com isso, que o terapeuta direciona todo um esforço para o foco a ser trabalhado. Esse foco deve ser estabelecido no início da terapia, depois de discutido e acertado com o paciente.
T. French chamou de "conflito focal o conflito mais superficial e atual em contraste com o conflito nuclear, que seria mais profundo e com origem na infância" (apud Lemgruber, 1997b, pg. 22).
Efeito Carambola
Cabe ressaltar o conceito de "efeito carambola", introduzido por Lemgruber, V. (1995), como "o mecanismo de potencialização dos ganhos terapêuticos por meio da técnica focal" ( op. cit, pg 23). Se o conflito nuclear estiver contido no conflito focal, este, ao ser resolvido, permitirá uma repercussão no conflito primário que possibilitará mudanças mais profundas. O efeito carambola é o mecanismo que possibilita a irradiação dos resultados obtidos através da psicoterapia focal permitindo a sua potencialização para outras áreas. O termo "Efeito Carambola" foi inspirado, segundo sua autora Lemgruber, V., no movimento que ocorre no jogo de bilhar quando uma tacada bem direcionada acerta uma bola que em consequência atinge outras, provocando o seu deslocamento sem que tenham sido tocadas diretamente pelo taco. Em outras palavras, o foco bem direcionado representa essa bola inicial, que bem trabalhado terapeuticamente potencializa, como consequência, resultados em outras áreas.
Atividade e Planejamento
No que se refere à Atividade e ao Planejamento, componentes básicos dessa técnica, podemos ressaltar o alto nível de atividade do terapeuta e a sua posição face a face com o paciente, impedindo, assim, o desenvolvimento da neurose de transferência e propiciando o máximo possível a ocorrência de Experiência Emocional Corretiva. O Planejamento deve ser flexível permitindo-se adequá-lo à dinâmica do tratamento.

Gleidson Marques Silva 13/3886

domingo, 24 de agosto de 2008

APOIO PSICOLÓGICO BREVE/ACONSELHAMENTO.


O apoio psicológico breve distingue-se da psicoterapia quanto ao tempo, à intervenção e aos objetivos. São formas distintas de atuação, que não faz de uma ou outra mais eficaz. Caso a resposta-padrão do psicólogo seja psicoterapia, como tem sido sua especialização no consultório, parece não haver como responder à demanda que lhe é feita naquele preciso momento e por aquela pessoa no contexto institucional. Em síntese, o apoio psicológico breve e focal é um modelo de apoio alternativo no âmbito das instituições.
A proposta da clínica breve denomina-se de diferentes formas: psicoterapia breve, psicoterapia focal, psicoterapia de apoio, psicoterapia de intervenção em crise e ou aconselhamento psicológico. Cada denominação tem especificidades próprias, modelos, concepções e realidades diferentes.
A prática do acompanhamento psicológico breve, na sua vasta literatura, indica entre 10 e 20 sessões de acompanhamento individual como um número pragmático e ideal.O caráter breve desta intervenção não se deve a impossibilidades de tempo e investimentos. Trata-se de questão técnica e de concepção de uma intervenção.
As psicoterapias breves têm uma nítida definição dos objetivos a serem alcançados num certo intervalo de tempo. No acompanhamento breve cria-se condições para que a pessoa lide com suas dificuldades específicas no momento presente. De tal forma, existe um tema em questão, um contrato de trabalho e uma atenção especificamente voltada para tal. Isso não significa o abandono de outras questões que podem ser introduzidas, quando ligadas ao tema. A elaboração do foco configura-se como ponto fundamental neste enfoque.
Diante de uma ansiedade circunstancial, normalmente o sujeito não encontra um espaço para ser acolhido e ajudado a lidar melhor com suas limitações, e utilizar seus recursos internos na resolução de suas conflitos psíquicos. A escuta empática possibilita ao sujeito ver o problema com mais clareza, entender as coisas em suas proporções corretas; e explorar possíveis respostas, aprendendo como superar as causas das vivências angustiantes.
É importante assinalar que algumas pessoas são mais beneficiadas com a intervenção breve do que outras. Para Ponciano-Ribeiro(1996), existem condições específicas, cuja incidência faz com que a indicação para uma psicoterapia de breve duração esteja certamente prejudicada, como pessoas com pouca capacidade egóica, em estado de muita confusão mental, com dificuldade de se perceber individualizado. Em casos de psicopatologias graves, pouca afetividade e limitação intelectual grave o trabalho psicológico breve torna-se pouco efetivo.
Existem pessoas que estão diretamente indicadas para intervenção de curta duração: pessoas com percepção clara de que precisam mudar, com dificuldade de decisão e não sabem que caminho seguir; pessoas que sofreram mudanças rápidas em suas vidas e não sabem como se organizar, pessoas com planos inadiáveis e que se encontram indecisas. Pessoas que se encontram em situação de estresse, de culpa acentuada, de impotência, cujas vidas estão sofrendo prejuízo considerável e não têm recursos internos para se livrar sozinhas de suas crises.
Quando há indicação para o apoio psicológico de curta duração, o sujeito apresenta um problema específico a ser abordado. Há uma situação concreta que pede urgência de solução, um sintoma que se revela intenso e a vontade explicita de alguém que necessita de ajuda. A partir daí, propõe-se apoio psicológico para lidar com uma questão específica que envolve tempo delimitado e disponibilidade do sujeito.



ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA (ACP)



Este tipo de apoio psicológico é dentro de uma perspectiva da abordagem humanista fenomenológica-existencial de Rogers -Segundo Hall (1984) as teorias humanistas opõem-se ao pessimismo psicanalítico e ao mecanicismo comportamental, já que acredita no potencial criativo e saudável de cada pessoa. Ressaltamos que a orientação humanista não faz classificações psicológicas – diagnósticos- como pré-requisito para atendimento psicológico.
Podemos afirmar que a máxima desta abordagem é “ajudar o sujeito a se ajudar”. A atitude do profissional não é de impingir suas teorias e terapia. É um convite! O convite para que o indivíduo aceite o primeiro passo: conscientizar-se da necessidade da ajuda psicológica. Tal necessidade não diz respeito apenas a tratamento para um sujeito “doente”, e sim ao desenvolvimento pessoal. Nesta abordagem, não por acaso o psicólogo é denominado facilitador ou ajudador em vez de (psico) terapeuta.
Para Rogers (1987), a escuta empática tem o efeito de facilitar o crescimento pessoal e propiciar mudanças. O psicólogo facilita no processo psicológico na medida em que o próprio sujeito possa lidar com sua problemática existencial. Trata-se, assim, de uma “relação de ajuda”. O crescimento pessoal do ajudado não é função da abordagem teórica utilizada na psicoterapia, mas sim função de determinadas atitudes assumidas pelo psicoterapeuta no processo de ajuda: empatia, aceitação incondicional e congruência.
O uso do termo ”pessoa” por Rogers era proposital, e designava uma postura contra o entendimento da pessoa que procura ajuda psicológica como sendo “doente”, “paciente”, “analisando” ou “aconselhado”. A expressão “cliente” não implica passividade, mas “alguém que ativa e voluntariamente busca ajuda para resolver um problema, sem renunciar a própria responsabilidade da situação.
Vale assinalar, contudo, que Rogers sabia que qualquer forma de psicoterapia tinha condições potenciais em ser bem sucedida. Esta conclusão de Rogers reside no fato de que o sucesso de qualquer intervenção psicológica não estava tanto em seus diferentes pressupostos teóricos, mas na habilidade do psicoterapeuta em seguir os caminhos mais apropriados para a condução do processo, que emanavam da própria pessoa.
A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) acredita que um número pequeno de encontros ou até mesmo um único tem função terapêutica, permitindo que o cliente se organize internamente (Rosemberg, 1987). A presença facilitadora e empática do ajudador é a condição para isso. O sucesso deste atendimento depende prioritariamente do encontro dialógico entre cliente e ajudador.
A Abordagem Centrada na Pessoa posiciona-se contra métodos diretivos em psicologia, como a prática de dar conselhos por exemplo. Quando o psicólogo define os rumos de uma sessão psicológica está inibindo a expressão livre, fora do território marcado pela psicologia. Por isso a ACP é fortemente não-diretiva; deixando que o foco do processo parta do ajudado. Podemos perceber a postura da orientação humanista-existencial na fala do psicoterapeuta Ponciano-Ribeiro:
Estamos pensando um sistema de psicoterapia no qual, de um lado, a pessoa possa se sentir inteira, co-participando de seu processo, usufruindo de sua liberdade de ação e de decisão, e, do outro, que o psicoterapeuta esteja inteiro na relação sem perder seus referenciais teóricos sendo ativo sem ser intruso, sendo direto sem ser autoritário, sendo presente sem ser sufocante, estando atento a experiência imediata sem impor nada, confrontando sem tirar a liberdade do outro de decidir. (Ponciano-Ribeiro,1999, p.20.)


ACONSELHAMENTO



O acompanhamento psicológico não se pauta em dizer ao cliente o que fazer, mas em ajudar a descobrir por si mesmo a melhor forma de lidar com as próprias dificuldades. O psicólogo facilita a compreensão do sujeito como se ele estivesse se vendo através de um espelho. A tomada de consciência permite ao sujeito reformular pensamentos e sentimentos.

O aconselhamento é definido como uma intervenção de caráter preventivo ou de apoio, e de caráter situacional. A relação no âmbito do aconselhamento caracteriza-se por uma menor intensidade de expressão emocional e maior ênfase nos aspectos cognitivos, utilizando informações específicas e sugestões. O aconselhador desempenha a função de dar suporte às questões circunstanciais, como por exemplo: planejamento de programas acadêmicos, orientação vocacional, recolocação profissional, orientação de pais, orientação para planejamento de atividades profissionais e/ou pessoais, auxílio na readaptação após alguma mudança na vida. Outra distinção diz respeito ao programa de trabalho – duração do processo, menor freqüência de contatos, menor ênfase na história pessoal da pessoa, maior foco nos aspectos relacionados ao desempenho de papéis nas diferentes situações da vida, maior centralização na discussão factual de problemas e de dados objetivos. A prática do aconselhamento é mais comumente realizada em instituições – escolas; universidades; centros de orientação familiar, vocacional e profissional; hospitais e clínicas, embora seja também oferecido, em menor escala, em consultório particular. Os profissionais que atuam nessa área são, em geral, terapeutas ocupacionais, padres, pastores, pedagogos, fisioterapeutas, orientadores educacionais, assistentes sociais, psicólogos escolares. Porém, eventualmente, médicos e psicólogos clínicos podem atuar nessa perspectiva. Deve-se considerar que, em certa medida, a psicoterapia e o aconselhamento podem apresentar algum grau de ambigüidade. Nos dois campos de atuação subentende-se a existência de uma relação de ajuda, portanto, terapêutica. Conforme a American Psychological Association “o aconselhamento diferencia-se da psicoterapia pela sua centralização (...) nos planos que devem ser postos em prática pelo indivíduo no sentido de desempenhar um papel social produtivo.”

BIBLIOGRAFIA:

HALL, Calvin. Teorias da Personalidade. São Paulo: EPU, 1984.

MIRANDA, Clara Feldman. Construindo a relação de ajuda. Belo Horizonte: Crescer, 1999.

RIBEIRO, Ponciano-Ribeiro. Gestalt-Terapia de Curta Duração. São Paulo: Summus,1999.

ROGERS, Carl. Torna-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

ROSEMBERG, Rachel Lea.(org.) Aconselhamento Psicológico centrado na Pessoa. São Paulo: EPU, 1987.

RUDIO, Franz Victor. Orientação não-diretiva na educação, no aconselhamento na psicoterapia. Petrópolis: Vozes, 1999.


Gleidson Marques Silva CPR 13/3886

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

PSICOTERAPIA



A psicoterapia é um valioso recurso para lidar com as dificuldades da existência em todas as formas que o sofrimento humano pode assumir, como transtornos psicopatológicas, crises pessoais, conflitos conjugais e familiares, crises profissionais, distúrbios psicossomáticos, dificuldades nas transições da vida, etc.
A psicoterapia é também um espaço favorável ao crescimento pessoal, um lugar/tempo/modo privilegiado de criar intimidade consigo mesmo, de estabelecer diálogos construtivos, abrir novos canais de comunicação, de transformar padrões estereotipados de funcionamento, restabelecendo o processo formativo e criativo de cada um.
A Psicoterapia oferece uma oportunidade de compreender e mudar os padrões de vinculo e relação interpessoal. Os problemas vinculares são fonte de incontáveis sofrimentos e mesmo de muitas doenças.
A psicoterapia ocupa hoje um lugar fundamental na área da saúde, por trazer uma visão integrada do homem, considerando as dimensões orgânicas, psíquicas e sociais conjuntamente participantes na produção da existência humana e seus problemas.
Em alguns casos, a Psicoterapia cumpre também uma função de educação para a vida. Esta é uma fundamental quando as pessoas se vêem inaptas para lidar com situações como crises conjugais, perdas, desemprego ou envelhecimento, por exemplo.
A psicoterapia é um espaço especial de atenção às dificuldades da vida e aos caminhos internos para solucioná-los. Seus resultados demonstram uma grande potência de transformação de vidas. T odos os últimos avanços na área da Psicologia e Psicoterapia têm permitido alcançar resultados cada vez maiores e mais significativos.
OS PRAZOS VARIAM COM OS OBJETIVOS
No geral, os prazos de tratamento são relativos aos objetivos almejados. Há vários desenvolvimentos recentes em psicoterapias breves, que são focadas em objetivos mais específicos.
Atualmente é possível atingir resultados significativos em períodos de 3 meses a 12 meses e há muitos processos terapêuticos profundos que se encerram satisfatoriamente em prazos inferiores a 3 anos.
Há casos que demandam um trabalho terapêutico mais demorado, geralmente com problemática psicopatológica mais severa, envolvendo traumas precoces, desorganização psicológica, problemas vinculares sérios, etc. Estes trabalhos podem demandar anos de trabalho árduo, compensados por ajudas significativas que o trabalho psicológico pode trazer.
Algumas pessoas encontram na terapia um lugar fundamental de acompanhamento de seu processo de vida, onde são trabalhadas transformações mais profundas ao longo de vários anos. São situações em que o processo terapêutico não tem um prazo definido e segue em comum acordo entre o psicoterapeuta e o cliente.
Apesar de poder parecer, à primeira vista, um tratamento oneroso em termos de tempo e dinheiro, a psicoterapia tem se mostrado, na realidade, um modo econômico de tratamento. Pesquisas indicam, por exemplo, que a psicoterapia diminui os índices de consumo de medicamentos e de internações hospitalares(1). A psicoterapia tem se mostrado um tratamento economicamente compensador por prevenir e tratar problemas psicológicos que, quando não tratados adequadamente, trazem enormes prejuízos econômicos para as pessoas e mesmo para o país (2). Geralmente a s pessoas obtêm resultados bem significativos com a ajuda psicológica, compensando os investimentos realizados.
AS VÁRIAS APLICAÇÕES DA PSICOTERAPIA
A psicoterapia é um processo que permite transformações profundas da personalidade, com resultados evidentes em diversas situações como:
tratamento de vários transtornos como pânico, fobias, depressão, anorexia, bulimia, frigidez, impotência, etc.
resolução de conflitos pessoais, interpessoais, conjugais, familiares, profissionais etc.
crises existenciais, transições difíceis (luto, crises profissionais, etc) e mudanças de fases de vida (puberdade, adolescência, vida adulta, menopausa, envelhecimento, etc.)
aprendizado do auto-gerenciamento, da capacidade de lidar com os efeitos do estresse, dialogando com os sentimentos e os desafios e problemas que a vida apresenta.
aquisição de auto-conhecimento, reflexão e descoberta de novos modos de conduzir a própria vida .
fortalecimento para aprender a lidar com todos os tipos de doenças.
amadurecimento pessoal.
Não é possível hoje se falar em doenças sem uma consideração pela dimensão psicológica e emocional. Cada vez está mais evidente a natureza psicossomática da existência humana.
Cada ser humano - psicossomático por natureza - vive uma história de interações, encontros e acontecimentos em que as doenças, quer se manifestem mais no corpo ou na "mente", resultam dos desequilíbrios existenciais e de soluções inadequadas de vida. A psicoterapia oferece recursos importantes para uma compreensão mais ampla do processo de adoecimento assim como estratégias para uma vida mais íntegra.
OS TIPOS DE PSICOTERAPIA
Há alguns tipos de psicoterapia, conforme as necessidades e a configuração dos problemas.
Os principais tipos são:
Psicoterapia Individual para crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Psicoterapia de Grupo
Psicoterapia de Casal
Psicoterapia de Família
Psicoterapia Institucional
Atendimento em situações de Emergência e Crise
O PROCESSO TERAPÊUTICO MAIS PROFUNDO
O processo terapêutico é como atravessar um túnel. Neste túnel você vai rever muitas cenas da historia da sua vida de um ângulo completamente novo, fazendo conexões inusitadas entre os eventos e percebendo a potência do passado para moldar quem você é hoje.
Na travessia deste túnel você vai aprender a reconhecer os seus padrões de comportamento, que levam você a se comportar de modo parecido em situações diferentes, inclusive repetindo os mesmos erros. Você vai aprender a reconhecer o "como" do seu comportamento, como você age, como se relaciona, como pensa, como sente e vai aprender caminhos para poder influenciar e transformar estes padrões.
Esta é uma travessia acompanhada, acompanhada de alguém que pode ajudar você a se compreender. Alguém que pode te ajudar a transformar o seu jeito de ser, a mudar e a se conhecer profundamente. É uma travessia que pode mudar completamente a sua vida.
O VÍNCULO NA PSICOTERAPIA
A base de uma boa terapia está na relação terapêutica. A boa terapia se desenrola num enquadre clínico com um vínculo que favorece este processo. Aí está um dos segredos desta arte: criar um ambiente que permita a revelação dos mundos internos e favoreça o desenvolvimento do processo singular de cada um. Neste clima é possível que o ser mais oculto e amedrontado se mostre, seja ouvido, transforme-se, que o processo formativo possa prosseguir formando vida.
O ser humano nasce, cresce e vive em ambientes vinculares. Destes ambientes emocionais depende seu bem estar e suas realizações na vida. Os problemas vinculares - da primeira infância à terceira idade - afetam profundamente a capacidade que as pessoas têm de amar, trabalhar e viver. A psicoterapia é um espaço para se esclarecer e transformar estas dificuldades vinculares. E este processo ocorre através de uma relação saudável com um profissional eticamente comprometido e tecnicamente qualificado.
POR QUE A PSICOTERAPIA FUNCIONA ?
As pesquisas têm demonstrado uma grande eficácia da psicoterapia (3). Mesmo as recentes tecnologias de mapeamento cerebral têm permitido demonstrar como o tratamento psicológico age transformando o funcionamento cerebral. A eficácia do tratamento psicológico, que já era conhecida há muitos anos, tem sido corroborado recentemente pelos novos conhecimentos das neurociências (4,5,6).
Pela complexidade do tema existem centenas de livros e pesquisas explorando e explicando porque a psicoterapia funciona. Mesmo assim, como simples exercício de compreensão, vamos listar alguns motivos para explicar a efetividade da psicoterapia, dos mais simples aos mais complexos.
No início da lista, como num continuum , temos aqueles motivos que são comuns a outras relações de ajuda, mesmo não profissionais, como uma conversa íntima com um amigo, uma conversa sobre um problema pessoal com um professor, um médico, etc. Avançando na lista vamos chegando aos motivos que são mais comuns na psicoterapia, até aqueles que são exclusivos da psicoterapia - possíveis pelo cuidadoso treinamento teórico e técnico adquirido pelo psicólogo em sua trajetória de formação profissional. Eis o continuum com alguns motivos pelos quais a psicoterapia funciona:
1 Ao dividir um problema você passa a ter "meio" problema. Compartilhar ajuda a aliviar a carga emocional e o sofrimento
2 Os vínculos de ajuda têm um poder curativo. É mais fácil superar muitas dores através de uma relação autêntica de respeito mútuo do que sozinho. A relação terapêutica é uma relação de ajuda, de compreensão e apoio.
3 A psicoterapia faz você parar para refletir sobre a própria vida. Parar, observar e refletir permite muitas mudanças de orientação, sentido, rumo e aprofundamento da experiência de vida.
4 O psicólogo clínico (psicoterapeuta) é um outro, com o olhar e a perspectiva de um outro, o que lhe ajudará ver a sua vida de um modo diferente, lhe fazer perguntas diferentes, ajudá-lo a perceber as coisas de um ângulo que você não tinha visto antes e nem suspeitava ser possível.
5 O psicoterapeuta conhece teorias psicológicas que ajudam na compreensão do que ocorre com você, auxiliam a identificar o que pode estar errado em sua vida, a direção que você está seguindo e as mudanças de rumo necessárias. A partir de seu conhecimento, o psicólogo pode apontar o que olhar, como olhar e o que fazer com o que se descobre, para que estas descobertas possam ser construtivas em sua vida.
6 O psicoterapeuta conhece métodos de investigação que tornam possível descobrir aspectos da sua personalidade que seriam inacessíveis a uma observação não treinada. Há um amplo espectro de técnicas de investigação psicológica que permitem esclarecer problemas de modo extremamente eficaz.
7 O psicoterapeuta domina técnicas terapêuticas que ajudam a realizar mudanças profundas na existência.
8 O psicoterapeuta está preparado para compreender você a partir do vínculo que você estabelece com ele, das respostas emocionais que você suscita nele. Em seu treinamento ele afinou a si mesmo como instrumento de trabalho para reconhecer pequenas nuances do que você mostra na relação com ele (e consequentemente com os outros) e assim poder compreender seus modos de vinculação e suas dificuldades em relacionamentos.
9 O psicoterapeuta é capaz de oferecer uma presença autêntica no vínculo com você. Esta relação funciona como catalisador de processos de mudança necessários em sua vida, incluindo a superação dos efeitos de traumas de relacionamentos anteriores.
10 O psicoterapeuta passou por todos estes passos anteriores, tendo estado em todos os papéis, como cliente, como profissional e como observador, o que o habilita a "sentir-se em casa" em situações difíceis, poder caminhar por terrenos inóspitos, cheios de sofrimento e problemas emocionais e saber encontrar um caminho de melhora para o seu cliente.
Certamente esta lista poderia ser estendida, mas pretendemos apenas dar uma idéia ao público leigo do trabalho da Psicologia Clínica numa linguagem diferente daquela do universo teórico, técnico e científico habitual na Psicologia.




Bibliografia:


1- Gabbard, G O; Lazar, S G; Hornberger J; Spiegel D. (1997). Economic Impact of Psychotherapy: A Review. The American Journal of Psychiatry, vol 154:2 p147-155
2 - Hanns, L A (2004) Regulamentação em Debate. Psicologia: Ciência e Profissão - Diálogos, ano 1, vol 1, p 6-13
3 Gabbard, A. (2001) Empirical Evidence and Psychotherapy: A Growing Scientific Base. The American Journal of Psychiatry, Volume 158(1), 1-3)

4 Siegel, Daniel (2001) The Developing Mind: How Relationships and the Brain Interact to Shape Who We Are,New York, The Guilford Press

5 Cozolino, Louis (2002) The Neuroscience of Psychotherapy: Building and Rebuilding the Human Brain, New York, W W Norton

6 Cozolino, Louis (2006) The Neuroscience of Human Relationships: Attachment and the Developing Social Brain, New York, W W Norton
Gleidson Marques Silva CRP 13/3886

terça-feira, 19 de agosto de 2008

SER TERAPEUTA:É A ARTE DO CUIDAR!!!!!!!!!!


O cuidado e o futuro dos espoliados e da Terra
A categoria cuidado mostrou-se a chave decifradora da essência humana. O ser humano possui transcendência e por isso viola todos os tabus, ultrapassa todas as barreiras e contenta-se apenas com o infinito. Ele possui algo de Júpiter dentro de si; não sem razão, pois dele recebeu o espírito.
O ser humano possui imanência e por isso se encontra situado num planeta, enraizado num local e plasmado dentro das possibilidades do espaço-tempo. Ele tem algo da Tellus/Terra dentro de si; é feito de húmus, donde deriva a palavra “homem”.
O ser humano encontra-se sob a regência do tempo. Este não significa um puro correr, vazio de conteúdos. O tempo é histórico, feito pela saga do universo, pela prática humana, especialmente pela luta dos oprimidos, em busca da sua vida e libertação. Constrói-se passo a passo; por isso, é sempre concreto, concretíssimo. Mas, simultaneamente, o tempo implica um horizonte utópico, promessa de uma plenitude futura para o ser humano, para os excluídos e para o cosmos. Somente buscando o impossível se consegue realizar o possível. Em razão dessa dinâmica, o ser humano possui algo de Saturno, senhor do tempo e da utopia.
Mas não basta suster tais determinações. Elas, na verdade, dilaceram o ser humano. Colocam-no distendido e crucificado entre o céu e a terra, entre o presente e o futuro, entre a injustiça e a luta pela liberdade.
Que alquimia forjará o elo entre Júpiter, Tellus/Terra e Saturno? Que energia articulará a transcendência e a imanência, a história e a utopia, a luta pela justiça e a paz, para que construam o humano plenamente?
É o cuidado que enlaça todas as coisas; é o cuidado que traz o céu para dentro da terra e coloca a terra dentro do céu; é o cuidado que fornece o elo de passagem da transcendência para a imanência, da imanência para a transcendência e da história para a utopia. É o cuidado que confere força para buscar a paz no meio dos conflitos de toda a ordem. Sem o cuidado que resgata a dignidade da humanidade condenada à exclusão, não se inaugurará um novo paradigma de convivência.
O cuidado é anterior ao espírito (Júpiter) e ao corpo (Tellus). O espírito humaniza-se e o corpo vivifica-se quando são moldados pelo cuidado . Caso contrário, o espírito perde-se nas abstracções e o corpo confunde-se com a matéria informe. O cuidado faz com que o espírito dê forma a um corpo concreto, dentro do tempo, aberto à história e dimensionado para a utopia (Saturno). É o cuidado que permite a revolução da ternura, ao tornar prioritário o social sobre o individual e ao orientar o desenvolvimento para a melhoria da qualidade de vida dos humanos e de outros organismos vivos. O cuidado faz surgir o ser humano complexo, sensível, solidário, cordial, conectado com tudo e com todos no universo.
O cuidado imprimiu a sua marca registada em cada porção, em cada dimensão e em cada dobra escondida do ser humano. Sem o cuidado o humano far-se-ia inumano.
Tudo o que vive precisa de ser alimentado. Assim, o cuidado, a essência da vida humana, precisa também de ser continuamente alimentado. As ressonâncias do cuidado são a sua manifestação concreta nos vários aspectos da existência e, ao mesmo tempo, o seu alimento indispensável. O cuidado vive do amor primordial, da ternura, da carícia, da compaixão, da convivialidade, da medida justa em todas as coisas. Sem cuidado , o ser humano, como um tamagochi, definha e morre.
Hoje, na crise do projecto humano, sentimos a falta clamorosa de cuidado em toda a parte. As suas ressonâncias negativas evidenciam-se pela má qualidade da vida, pela penalização da maioria empobrecida da humanidade, pela degradação ecológica e pela exaltação exacerbada da violência.
Não busquemos o caminho da cura fora do ser humano. O ethos está no próprio ser humano, entendido na sua plenitude que inclui o infinito. Ele precisa de se voltar para si mesmo e de redescobrir a sua essência, que se encontra no cuidado. Que o cuidado aflore em todos os âmbitos, que penetre na atmosfera humana e que prevaleça em todas as relações! O cuidado salvará a vida, fará justiça ao empobrecido e resgatará a Terra como pátria e mátria de todos nós.



domingo, 17 de agosto de 2008

O homem que elas desejam !!!!!!



O homem descuidado está com os dias contados. Do contrário, ficará solitário. As mulheres nos dias atuais estão mais seletivas e as exigências são cada vez maiores. Para muitas não basta apenas sentir atração pelo parceiro. O homem atraente para as mulheres tem que ser inteligente, independente e vaidoso. É a exigência deste último item que prometer dar muita dor de cabeça nos homens mais relaxados com a aparência, impondo uma verdadeira maratona de uso de cremes, idas ao salão de beleza e à academia de musculação e, claro, estar atento à moda, regras de etiqueta e aos acontecimentos do mundo feminino e da sociedade.
A administradora Ana Maria Bichara Sobreira afirma que o caráter conta muito na hora de escolher um parceiro, mas é impossível não avaliar a beleza e o cuidado que o homem demonstrar ter. “Homem que não se cuida é horrível. Às vezes, a desculpa é falta de tempo, mas tempo sempre dá para arrumar. Não sou adepta de homem bombadão. Os malhados me atraem, mas só não podem ser exagerados. O homem também tem que ser muito cheiroso, inteligente e que saiba o que quer. Hoje em dia o que atrapalha muito também os relacionamentos é que os homens não sabem o que querem”, disse.Essa inversão de papéis em que as mulheres agora dizem como o homem deve ser e se portar é para o sociólogo da Universidade Federal da Paraíba, Adriano de Léon, a demonstração que o homem assumiu a posição de adorno. “Aquele modelo do homem que só fazia a feira já era. Há um hipernarcisismo na sociedade que reflete também a posição do homem como objeto do consumo feminino. Essa é uma inversão sociológica interessante porque as mulheres passaram a ditar regras também para os homens em vários aspectos como na estética e comportamento”, afirmou.Regras que muitas mulheres põem em prática diariamente como a estudante universitária Joana Ferreira, que sempre “pega no pé” dos homens com quem namora. “Beleza não é fundamental, mas isso não justifica nada para um homem andar desarrumado e sem se cuidar. Se não se cuida, nem me interesso. Quer coisa mais desagradável namorar com uma pessoa fora de forma e que não se cuida? Tem que cuidar do corpo sim, andar cheiroso e ser sincero”, frisou. Ela conta que já ousou dá toques para paqueras há tempos por conta de problemas estéticos. “Era mais um teste para ver se eles mudavam. Via unhas roídas e cheia de cutícula e dizia que ele tinha mãos bonitas, mas precisava cuidar das unhas. Em outra situação sugeri que se ele malhasse chamaria atenção porque era alto. Mas não teve jeito. Nem eles fizeram nada para mudar nem eu para namorá-los”, brincou.O psicólogo Gladson Marques destacou que a mulher está mais seletiva na escolha do parceiro. A beleza, o cuidado com a aparência e a forma física não é um critério externado para os homens e chega, muitas vezes, em forma de problema no consultório. “Elas querem uma relação igual com alguém do mesmo nível que elas e com a mesmo postura: na moda e descolado. Procuram um homem que cuide do corpo e da cabeça. Não é só o corpo, mas o corpo deve ser cuidado porque atrai o outro e ajuda a auto-estima ficar melhor”, enfatizou.
Pequenos detalhes que fazem a diferença Não basta fazer a barba diariamente. Para atender às exigências do sexo feminino é necessário o cuidado com as unhas, o corte dos cabelos, a pele. Mas as exigências não param por aí. A lista de pré-requisitos ainda inclui cobranças antigas como ser sincero, atencioso, companheiro, inteligente, compreensivo e decidido. “Tem que ser sincero, companheiro e bem cuidado mesmo. A inteligência é fundamental, mas se ele também usar terno garanto que ajuda muito em meu conceito porque acho bonito homem bem vestido”, explicou Ana Bichara.É nos pequenos detalhes que as mulheres prestam atenção. Embora a beleza e o cuidado sejam fundamentais, há outro item importante: saber se portar em público. “Beber só se for moderadamente. Fumar, nem pensar. Detesto cigarro e só mostra que não tem hábito saudável de vida”, analisa a vendedora Hellen Karine Gomes. Para Ana Bichara os pequenos detalhes de observação estão mesmo nas mãos, o que para ela, pode significar cuidado e, sobretudo, higiene. “Tirar a cutícula com o dente é horrível. Nada melhor do que ver uma mão bem tratada e cuidada”, contou.Adriano de Leon ressalta que as mulheres estão cada vez mais exigentes e, por isso, os homens não podem contar apenas com o charme e beleza para atraí-las. É preciso bem mais que isso. “Não é só um corpo bonito que conta para as mulheres. É um homem que saiba escolher uma garrafa de vinho, que fale línguas e possa discutir vários assuntos, inclusive, os que dizem respeito ao universo feminino. Com a independência da mulher surgida com o feminismo, todas as relações sociais foram alteradas. Agora o homem é um adorno, que deve se apresentar bem e ser inteligente”, sintetizou.
Hábitos imperdoáveis em um homemRoer unha, barba por fazer, barriga em excesso, falta de higiene. A lista de hábitos imperdoáveis em um homem não é nada pequena para as mulheres. Em alguns casos é tão problemático que pode colocar em risco um relacionamento. Ana Bichara afirma que passou a ter vergonha do namorado na época porque ele além de descuidado não sabia se vestir. “Às vezes ele ia me encontrar vestido com camisa de abada. Não gostava de cortar o cabelo. Mas o pior era quando marcávamos para sair. Era uma tragédia as combinações que ele fazia. Quando exagerava muito inventava dor de cabeça para não sair com ele. O namoro durou apenas três meses porque realmente não batia”, revelou.Gladson Marques explica que no consultório as mulheres costumam reclamar dos homens por desleixo com a estética e até a moda. “É comum reclamações de que os companheiros andam mal vestidos ou não sabem usar roupas em várias ocasiões. Ás vezes, o que falta também por parte da mulher que está incomodada dialogar com o parceiro e estimula-lo a experimentar roupas diferentes”, acrescentou.Se há uma coisa que Hellen Karine Gomes tem é disposição para falar quando não está satisfeita com o namorado. “Eu corto a unha dele, pego no pé para fazer a barba. Não gosto de cabelo quando começa a crescer também. O que mais analiso em um homem é a unha. Unha grande para mim é imperdoável em um homem. Se cuidar da mão e do pé é sinal de higiene, então, se cuida de pequenas coisas, cuida do resto também. Se meu namorado não fosse vaidoso como é, diria do mesmo jeito a ele o que precisaria mudar.
Gentileza e carinho são critérios para escolher melhorComo unir tantos critérios em um só homem? As mulheres explicam que não buscam nada difícil. O que querem é um companheiro presente e que se cuide para si e por elas. “Um homem no dia-a-dia vestido com jeans, camisa básica, sandália e bem cuidado é maravilhoso também”, definiu Ana Bichara.
Despojado A professora Rafaela Santana complementou que unindo à sinceridade, um corpo bem cuidado do tipo torneado já é bom começo. “O homem não precisa ser viciado em academia. Os que mais me atraem são os que têm um corpo bonito ao natural por praticar esportes. É muito bom quando a gente encontra um homem inteligente, que sabe o que quer e ainda tem um corpo atraente. No final das contas não tem como negar que beleza importa e cheiro, muito mais. Adoro homem cheiroso, dos pés a cabeça”, enfatizou. O psicólogo Gladson Marques explicou que geralmente as pessoas elencam características psicológicas para falar do parceiro ideal, no entanto, há sim uma grande cobrança para o culto à aparência e o corpo na sociedade consideradas por ele como inevitáveis. “As mulheres elegem muitos atributos comportamentais como ser gentil, saber escutar, perceber as mudanças que elas fazem ou passam. Muitos homens não sabem elogiar. Quando se passa para um namoro mais sério, longo ou o casamento se passa para a rotina. O importante é estar enamorado e cultivar a relação ajudando também o outro a se vestir melhor e se sentir bem já que há toda essa cobrança social quanto à beleza e estética”, enfatizou.A bancária Poliana Oliveira destacou que vaidade é um item que pode ser discutido a dois. “Meu namorado sabe se vestir bem. O ideal no homem é ser gentil e carinhoso. Beleza não é tudo, mas ajuda um bocado. O que não tolero em um homem é ser grosseiro e sem higiene alguma”, disse.


Jornalista:Wagner Lima,Correio da Paraíba 17/08/08

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

SE AUTO-CONHECER!!!!!


Muito bom ter vocês por aqui convido cada um a entrar nesse processo de auto-conhecimento!!!




"O conhecimento de si mesmo é a mãe de todo conhecimento. Portanto estou incumbido conhecer a mim mesmo, me conhecer completamente, conhecer minhas minúcias, minhas características, minhas sutilezas, e cada átomo meu."-- Kahlil Gibran, "The Philosophy of Logic"

Uma excelente tarde para quem passar!!!